Marrocos produz hidrogénio verde.
Marrocos surge como um dos países melhor posicionados para a produção de hidrogénio verde, podendo mesmo influenciar o preço, a par da Austrália, Arábia Saudita ou Estados Unidos da América, isto segundo o último relatório da IRENA – Agência Internacional para as Energias Renováveis.
O relatório da IRENA
O relatório refere que o aumento do preço do gás na Europa terá uma influência direta na aceleração da transição para a energia verde, particularmente para o hidrogénio verde, apresentando-se, assim, como uma alternativa ao petróleo e gás.
Fabricado a partir da água e com recurso a eletricidade renovável, este recurso interessa a vários países do planeta, dado que se inscreve nos objetivos do desenvolvimento sustentável.
Mesmo que os lucros não alcancem os níveis tradicionalmente obtidos pelos produtores de petróleo e gás, os mercados de produção de hidrogénio verde desenvolver-se-ão numa dinâmica regional mais do que global, sendo que este novo mercado poderá suprir 12% das necessidades globais de energia até 2050, contribuindo, desta forma, para mitigar o aquecimento global, de acordo com a mesma fonte.
Por sua vez, a revista Telquel, destaca que Marrocos criou, em 2021, uma comissão nacional de hidrogénio e publicou um plano de ação sobre o hidrogénio verde, considerando este “ouro verde” como um recurso relevante para a economia nacional e um setor-chave em desenvolvimento.
IRENA
Recorde-se que a IRENA é uma organização intergovernamental que apoia os países na sua transição para um futuro de energia sustentável e serve como a principal plataforma para a cooperação internacional, um centro de excelência e um repositório de políticas, tecnologia, recursos e recursos financeiros. conhecimento sobre energias renováveis.
A IRENA promove a ampla adoção e uso sustentável de todas as formas de energia renovável, incluindo bioenergia, geotérmica, hidroelétrica, oceânica, solar e eólica na procura do desenvolvimento sustentável, acesso à energia, segurança energética e crescimento económico e prosperidade de baixo carbono.
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Imagem: © DR