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Sábado, Abril 27, 2024

Angola: Impulsionar As Mulheres Empresárias

“O Executivo, liderado pelo Presidente da República, tem desde sempre colocado a capacitação e o empreendedorismo juvenil dentre as principais prioridades da acção governativa” – Esperança da Costa Vice-Presidente da República,

Angola: Impulsionar As Mulheres Empresárias


Angola está a testemunhar uma mudança dinâmica no seu panorama empresarial, com um foco especial na ascensão das mulheres empreendedoras. Sob a liderança do Executivo, estão a ser implementadas medidas ousadas para catalisar o crescimento e a estabilidade económica, enquanto se amplia o apoio às mulheres empresárias.

A garantia foi dada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, durante o seu discurso na abertura oficial da 1ª Conferência Anual de Jovens Mulheres Empresárias de Angola e lançou luz sobre novas iniciativas transformadoras, prometendo um futuro empolgante para o empreendedorismo feminino no país.

No seu discurso, destacou os esforços concertados do governo para criar um ambiente propício aos negócios, fortalecendo o sistema financeiro e facilitando o acesso ao financiamento para empreendedores, especialmente mulheres. Estas medidas procuram impulsionam a economia e promover a igualdade de género e o potencializar as mulheres, abrindo portas para um futuro mais inclusivo e próspero.

 

O Apoio Financeiro


O Governo angolano está a intensificar as medidas que visam acelerar a melhoria do ambiente de negócios, a garantia da estabilidade macroeconómica bem como potenciar continuamente o sistema financeiro, com o propósito de aumentar o investimento directo na economia.

Segundo Esperança da Costa, existem instrumentos e programas de financiamentos que visam dar suporte às iniciativas dos empresários, destacando o Fundo de Garantias de Crédito (FGC), criado com o objectivo de suprir a falta de garantias que as micro, pequenas e médias empresas (MPME’s) apresentam no pedido de financiamento.

Nesta perspectiva, Esperança da Costa destacou a assinatura de um memorando assinado com o INAPEM para assegurar serviços de apoio aos jovens empreendedores, ao qual se junta a Linha de Apoio aos Projectos Sustentáveis (LAPS).

Essa cooperação permitiu a criação de seis incentivos para os micro e pequenos negócios com uma cobertura de garantia de 80 por cento para projectos de até 10 milhões de kwanzas e para projectos de mulheres, nos quais 60 por cento da força de trabalho seja feminina, independentemente do valor de financiamento.

O Fundo de Garantias de Crédito (FGC) tem disponível, para 2024, uma linha de garantias com considerável montante, tendo assinado acordos com seis bancos para a sua operacionalização.

A Vice-Presidente da República falou igualmente dos projectos de Fomento do Empreendedorismo Digital, onde o INAPEM impulsionou o surgimento da primeira Associação Angolana de Startups e Empreendedores Digitais, cuja elaboração do projecto de lei para regular a actividade das startups em Angola está em curso.

 

Fomentar a Actividade Produtiva


A agricultura está no centro dos esforços para impulsionar a produção interna e reduzir a dependência das importações de alimentos.

No âmbito do fomento da actividade produtiva, está em curso a implementação de sete projectos AgriPREI que visam contribuir para os objectivos nacionais do Plano Nacional de Desenvolvimento 2023-2027, especificamente na sua Política de Apoio à Produção, através do Programa de Fomento da Indústria Transformadora, promovendo a produção local e estimulando o consumo de produtos angolanos.

“O grande desafio actual é substituir a importação de alimentos pela produção interna e pelo estímulo ao consumo de produtos locais”.

Afirmou a Vice-Presidente da República, lembrando ainda que no quadro das medidas e instrumentos de financiamento ao sector da economia real, nos últimos seis anos, foram financiados mais de 4 mil projectos, com um valor correspondente a cerca de um bilião e duzentos mil milhões de kwanzas,

Todos ao abrigo dos instrumentos financeiros operacionalizados pelo PRODESI, nomeadamente o PAC, FADA, Linha do Deutsche Bank e o Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC).

 

Incentivos


Durante a 1.ª Conferência Anual de Jovens Mulheres Empresárias de Angola, foi ainda assinado um acordo entre o INEFOP e a ANJE para estágios remunerados de até cinco mil vagas, um acto, que segundo a Vice-Presidente da República, evidencia os programas do Executivo em fortalecer as iniciativas dos jovens empresários.

“É também fundamental concentrar-se e fortalecer a componente da formação e capacitação dos jovens”.

“Neste sentido, o Executivo liderado pelo Presidente da República, tem desde sempre colocado a capacitação e o empreendedorismo juvenil dentre as principais prioridades da acção governativa”.

“Apostando na sua formação profissional, na sua inserção no mercado de emprego e no incentivo ao empreendedorismo”, realçou.

Entre outras iniciativas do Executivo, Esperança da Costa destacou o Fundo Nacional para o Emprego, parte da Agenda Nacional de Emprego que visa financiar e co-financiar projectos de organizações públicas e privadas, cujas actividades contribuam directamente para o aumento da geração de emprego e desenvolvimento de competências em Angola.

Iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável da mulher e da sua independência em atividades económicas como os programas de apoio às jovens mulheres em situação de risco, através da concessão de bolsas de estudo e formação profissional, fForam igualmente destacados pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa.

 

Conclusão


A ascensão das mulheres empresárias em Angola é mais do que uma tendência; é um catalisador poderoso para o crescimento económico e a inclusão social. Sob a liderança visionária do governo, estão a ser tomadas medidas concretas para impulsionar o empreendedorismo feminino, criando um ambiente favorável aos negócios e a promover a igualdade de género.

À medida que celebramos os sucessos alcançados até o momento, olhamos para o futuro com optimismo, confiantes de que o papel vital da liderança feminina na diversificação económica e social do país continuará a prosperar.

 

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Imagem: © 2024 ANJE
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