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Sexta-feira, Julho 26, 2024

Banco Mundial prevê desaceleração em Angola

Angola pode potencialmente ser um dos maiores beneficiários da reabertura chinesa e do pequeno impacto ascendente no preço do petróleo que está associado.

Banco Mundial prevê desaceleração em Angola

O Banco Mundial prevê que a economia de Angola abrande de 3,5% no ano passado para 2,6% este ano, estabilizando à volta de 3% até 2025, influenciada pela evolução dos mercados do petróleo.

“A taxa de crescimento de Angola deverá desacelerar de 3,5%, em 2022, para 2,6% este ano e estabilizar nos 3,1% em 2025”.

Lê-se no relatório Pulsar de África, divulgado hoje em Washington nas vésperas dos Encontros da Primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Apesar de ter melhorado no final do ano passado, a produção de petróleo continua abaixo da quota permitida pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e parceiros, dizem os analistas do Banco Mundial, salientando que os preços do petróleo mais baixos podem prejudicar o desempenho da economia de Angola, ainda muito dependente do crescimento do setor petrolífero.

Na parte sobre Angola no relatório, o Banco Mundial diz que o consumo das famílias deverá abrandar de 4,1%, em 2022, para 2,6%, este ano, embora a produção de petróleo e diamantes deva aumentar em 2023, mas;

“O preço mais baixo do petróleo deverá provavelmente fazer descer as receitas externas de forma substancial, já que não serão compensadas pelo aumento da produção”.

No relatório, o Banco Mundial diz ainda que o país lusófono africano poderá ser um dos principais beneficiados da reabertura da economia chinesa, o maior cliente do petróleo angolano.

“Angola pode potencialmente ser um dos maiores beneficiários da reabertura chinesa e do pequeno impacto ascendente no preço do petróleo que está associado”.

“os efeitos positivos do aumento da procura da China e as boas notícias económicas podem ter contribuído para uma queda nos juros da dívida registada em janeiro”, conclui o Banco Mundial.

A instituição prevê que a economia da África subsaariana abrande para 3,1% este ano, depois crescer 3,6% em 2022, defendendo mais atenção na estabilidade macroeconómica, mobilização das receitas e redução da dívida.

“O crescimento na África subsaariana continua fraco, arrastado pela incerteza na economia global, o desempenho abaixo da média nas maiores economias do continente, inflação elevada e uma forte desaceleração no crescimento do investimento”.

Lê-se no relatório Pulsar de África, divulgado hoje em Washington nas vésperas dos Encontros da Primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Face a estas perspetivas de crescimento e ao aumento dos níveis da dívida, os governos africanos devem fortalecer o seu empenho na estabilidade macroeconómica”.

“para isso, devem promover a mobilização das receitas fiscais internas, a redução da dívida e criar investimentos produtivos que reduzam a pobreza extrema e impulsionem a prosperidade partilhada a médio e longo prazo”.

Recomenda-se no relatório.

Imagem: © DR
Lusa - Agência de Notícias de Portugal
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