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Toggle12 Países Proibidos de Entrar Nos EUA
Donald Trump, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), assinou nesta Quarta-Feira, 4 de Junho de 2025, uma ordem executiva proibindo a entrada de cidadãos de 12 países, incluindo um membro da CPLP e restringindo parcialmente a entrada de outros sete, com o objectivo de “proteger” os EUA contra os “terroristas estrangeiros”.
Os Países Visados
A proibição assinada pelo Presidente dos EUA, entra em vigor a 9 de Junho e aplica-se aos seguintes países:
- Guiné Equatorial (estado-membro da CPLP)
- Chade
- República Democrática do Congo
- Eritreia
- Líbia
- Somália
- Sudão
- Afeganistão
- Myanmar
- Haiti
- Irão
- Iémen
Os outros sete países em que a entrada é restringida ou limitada são:
- Burundi
- Serra Leoa
- Cuba
- Laos
- Togo
- Turquemenistão
- Venezuela
“Estas restrições aplicam-se tanto à entrada de imigrantes como não-imigrantes”.
Especificou a ordem executiva assinada por Trump, divulgada poucos dias após um atentado no Colorado. Em Março, os meios de comunicação norte-americanos já tinham avançado que a administração Trump estava a ponderar impor restrições à entrada de cidadãos de 43 países nos EUA.
Impedir o Que Acontece na Europa
Donald Trump justificou esta proibição de entrada nos EUA com a determinação de impedir que aconteça em solo norte-americano “o que está a acontecer na Europa”.
“Não vamos deixar que o que aconteceu na Europa aconteça na América”.
“Não podemos ter uma imigração aberta, vinda de países que não podemos controlar ou filtrar de uma forma segura e fiável”
Afirmou o Presidente norte-americano, numa publicação da Casa Branca na rede social X. A ordem executiva assinada por Trump na Quarta-Feira, pretende, segundo o próprio, dar resposta a “ameaças à segurança” identificadas em análises dos serviços norte-americanos que dão conta de “larga presença de terroristas” nos EUA.
O fracasso na cooperação nas políticas de vistos, a incapacidade para verificar as identidades dos viajantes e registos criminais inadequados, bem como as persistentes taxas altas de permanência, além dos períodos contemplados nos vistos, são algumas das razões apontadas para a tomada desta decisão.
“O ataque recente em Boulder, Colorado, sublinhou os perigos extremos colocados ao nosso país pela entrada de nacionais estrangeiros não escrutinados”.
“Assim como aqueles que vêm para cã como visitantes temporários e ficam além dos prazos estabelecidos nos vistos”.
“Não os queremos!”
No domingo, um homem lançou engenhos incendiários contra os participantes numa marcha, em Boulder, Colorado, em apoio aos reféns israelitas detidos na Faixa de Gaza. Segundo a Casa Branca, o presumível autor do ataque encontrava-se em território norte-americano “ilegalmente”.
“É política dos EUA proteger os seus cidadãos contra-ataques terroristas e outras ameaças à segurança nacional ou à segurança pública”, explica o documento.
Ironicamente, o Egipto, o país de onde é oriundo o homem que efectuou o ataque em Boulder, não faz parte da lista.
Conclusão
Estas restrições são um insulto e uma falta de respeito para com os outros países e instituições como a CPLP, com quem os EUA, tem acordos de vários tipos, demonstrando a mentalidade esclavagista norte-americana em relação ao continente africano, vindo na senda da posição assumida pelo General Michael Langley do AFRICOM.
O Chade já retaliou e anunciou a suspensão da entrega de vistos, a cidadãos nacionais dos EUA, de forma imediata e efectiva.
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Imagem: © 2025 DR