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ToggleA Arte do Lixo: Gonçalo Mabunda, Falar de Paz
Conheces os artistas africanos que transformam lixo em arte? Não? Então prepara-te para conhecer Gonçalo Mabunda, o escultor moçambicano que mistura tradição africana, consciência política e intervenção estética e converte instrumentos de guerra em poderosas mensagens de paz.
Num continente marcado por conflitos, desigualdades e memórias de resistência, Mabunda devolve humanidade ao metal das armas, transformando-as em tronos, máscaras e esculturas que evocam realeza, espiritualidade e redenção. A sua obra tem sido apresentada em museus e bienais de todo o mundo, tornando-se símbolo de reconstrução e esperança.
Este é o oitavo artigo da nova série de 17, desta vez dedicada a criadores visionários que não só resgatam materiais esquecidos, como também reinventam a forma de pensar sobre a arte, a sustentabilidade e o futuro do planeta, onde cada peça é um testemunho da capacidade humana de criar beleza a partir da destruição, um exercício de memória e um acto de fé na paz.
Se procuras inspiração e um olhar profundo sobre como o lixo da guerra se transforma em arte e consciência, não percas esta viagem. Vais conhecer artistas que desafiam os limites do possível e elevam África a um palco vibrante da arte contemporânea, onde a matéria-prima surge do inesperado: o lixo.
Gonçalo Mabunda

Gonçalo Mabunda nasceu no Maputo, em 1975, poucos meses após a independência de Moçambique. Cresceu num país que, emergindo da luta colonial, mergulhou numa longa guerra civil, marcada pela proliferação de armas ligeiras, minas e explosivos. Esses objectos mortíferos, moldaram o quotidiano de uma geração, mas anos mais tarde tornaram-se a sua principal matéria-prima artística.
Desde jovem, Mabunda demonstrou curiosidade pela escultura e pelo trabalho manual. A sua formação decorreu na Associação Núcleo de Arte de Maputo, um espaço que, desde o período pós-independência, tem sido berço de alguns dos mais notáveis artistas moçambicanos.
Foi ali que começou a dar forma ao seu estilo singular — o de transformar o ferro da violência em linguagem simbólica, reinterpretando a herança visual das máscaras e tronos tradicionais africanos. A sua arte surgiu directamente ligada ao Projecto de Transformação de Armas em Enxadas (TAE), uma iniciativa do Conselho Cristão de Moçambique lançada em meados dos anos 1990.
O programa incentivava a entrega voluntária de armas e munições em troca de ferramentas agrícolas. Mabunda, então um jovem escultor, viu naquilo não apenas um gesto político, mas também um acto poético: a possibilidade de transfigurar a morte em arte.
Uma Ideia Inovadora
Com as peças fundidas, serradas ou desmontadas — coronhas, baionetas, canos e munições — começou a criar máscaras cerimoniais e tronos que pareciam emergir do cruzamento entre o imaginário ancestral africano e o trauma contemporâneo da guerra. A sua primeira exposição, em 1998, causou impacto imediato: o público reconhecia nas formas o horror recente, mas via-o devolvido em beleza e reflexão.
Hoje, com mais de duas décadas de carreira, Gonçalo Mabunda é reconhecido internacionalmente como um dos nomes mais relevantes da arte de reciclagem africana. Expôs no Palais de Tokyo em Paris, na Bienal de Veneza, no Centre Pompidou, e em várias feiras internacionais, de Nova Iorque a Joanesburgo.
“As armas têm de ser desarmadas no espírito das pessoas — e a arte pode fazê-lo”, afirmou.
As suas obras estão presentes em colecções públicas e privadas na Europa, nos Estados Unidos e em África. O artista mantém estúdio em Maputo, mas o alcance do seu trabalho é universal. Cada trono, cada máscara, é um fragmento da história de Moçambique, reconstruída com dignidade e coragem.
A Estética da Transformação

O trabalho de Gonçalo Mabunda é baseado na reutilização de armas desactivadas provenientes do pós-guerra moçambicano. Canos de espingardas, baionetas, granadas, pistolas e munições são soldados, cortados e montados em composições que evocam formas de poder, tronos, máscaras, figuras e totens. O metal frio, antes instrumento de morte, renasce como símbolo de realeza e introspecção espiritual.
Os tronos são, talvez, as suas obras mais emblemáticas. Construídos com espingardas AK-47, baionetas e munições, assumem-se como símbolos ambíguos: por um lado, representam o poder político e a autoridade; por outro, recordam a violência com que esse poder se conquistou.
Ao mesmo tempo, os tronos de Mabunda recuperam a tradição africana das cadeiras régias, objectos cerimoniais que, em muitas culturas, são intermediários entre o humano e o divino. As máscaras, outro dos eixos da sua produção, seguem uma lógica semelhante.
O artista reinterpreta o rosto humano com peças de armas, criando figuras que parecem ora guardiões, ora fantasmas do passado. As máscaras, na tradição moçambicana e bantu, são portais espirituais e, nas mãos de Mabunda, tornam-se também instrumentos de memória colectiva.
A sua estética é deliberadamente crua. O ferro conserva marcas, ferrugem, corrosão; o artista raramente esconde as cicatrizes do material. Pelo contrário, transforma-as em textura e expressão. As suas esculturas oscilam entre o primitivo e o contemporâneo, o espiritual e o político, o belo e o perturbador.
Gonçalo Mabunda descreve-se como “um contador de histórias através do ferro”. Cada fragmento de arma carrega um passado de dor, mas, uma vez fundido na escultura, adquire nova vida e significado. O artista sublinha que o seu trabalho não é sobre a guerra, mas sobre o renascimento, sobre a capacidade humana de reconfigurar a destruição em criação.
O Simbolismo de Gonçalo Mabunda

A obra de Gonçalo Mabunda é, antes de mais, um manifesto de transformação. O artista parte do princípio de que a matéria carrega memória — e que essa memória pode ser redimida. As suas esculturas não procuram apagar o passado de violência, mas transmutá-lo. Cada espingarda desactivada, cada carregador fundido, cada cano de metralhadora soldado, torna-se um fragmento de reconciliação.
As suas obras convidam o espectador a uma leitura simbólica: os tronos são ironias do poder, as máscaras são rostos da história, e o próprio ferro torna-se testemunha da sobrevivência. O silêncio do metal é substituído por uma linguagem visual de redenção e paz.
O material que utiliza — armas da guerra civil moçambicana — possui um peso simbólico quase insuportável. Foram objectos de destruição e trauma, responsáveis por milhares de mortes e deslocamentos. No entanto, Mabunda não os aborda como ruínas, mas como sementes de um novo tempo.
“Não é só o ferro que se transforma; são também as pessoas que aprendem a ver diferente”.
O acto de soldar, cortar e reconstruir é um gesto de cura. O ferro de guerra converte-se em ferro de memória. Ao escolher trabalhar com armas e não com outro tipo de metal reciclado, Mabunda coloca-se no centro de uma reflexão mais ampla sobre a história recente de Moçambique e de África.
As armas representam tanto o legado colonial (muitas fabricadas fora do continente) como a herança da guerra civil, que devastou o país entre 1977 e 1992. A presença física dessas armas na escultura lembra-nos que a paz é frágil e que a reconstrução exige memória.
As Máscaras e os Tronos

As suas máscaras são exemplos perfeitos desse simbolismo. Evocam o rosto colectivo de Moçambique, não um rosto uniforme, mas múltiplo, fragmentado, feito de peças que antes pertenciam a máquinas de destruição. Cada máscara é uma tentativa de dar forma à identidade moçambicana pós-guerra, uma fusão entre espiritualidade e história.
Ao mesmo tempo, recorda-nos que as máscaras, nas culturas africanas, não escondem: revelam. São instrumentos de mediação entre os vivos e os ancestrais. Já os tronos, talvez as peças mais icónicas do artista, são reinterpretações contemporâneas dos assentos cerimoniais dos reis africanos.
No contexto de Mabunda, os tronos de espingardas e cartuchos carregam ironia e crítica: são símbolos de poder feitos com os resíduos da guerra. O artista transforma o emblema do domínio em símbolo de questionamento. É uma declaração política subtil, o poder não deve fundar-se na violência, mas na capacidade de reconstruir. Este simbolismo duplica-se numa leitura espiritual.
O ferro, elemento associado à divindade Ogum (ou Ogun), deus da guerra e da forja nas tradições iorubás e bantu, é matéria sagrada. Ao manipular armas, Gonçalo Mabunda parece seguir um ritual de purificação: o metal regressa ao seu estado original de criação, desprendido da função destrutiva.
Assim, a sua arte aproxima-se da liturgia da transformação, onde a escultura é também exorcismo e bênção. O simbolismo do seu trabalho actua em três camadas, a histórica, a espiritual e a estética.
Historicamente, reconcilia o país com o passado. Espiritualmente, converte a morte em energia vital. Esteticamente, desafia as fronteiras entre arte, activismo e memória. Cada peça é uma alegoria da sobrevivência africana diante da violência e do esquecimento.
Percurso Artístico

Gonçalo Mabunda começou a trabalhar na escultura ainda muito jovem, num Moçambique em reconstrução após anos de conflito. A cidade de Maputo, com os seus contrastes entre ruína e renascimento, forneceu-lhe o primeiro ateliê a céu aberto: as ruas. Foi nesse ambiente que aprendeu a observar os materiais e a compreender o poder simbólico do ferro.
O seu percurso formativo desenvolveu-se na Associação Núcleo de Arte, o mais antigo centro de criação artística de Moçambique, fundado em 1936. Este espaço serviu de refúgio para artistas durante a guerra e transformou-se num laboratório de ideias e liberdade. Lá, Mabunda conviveu com nomes como Malangatana Ngwenya, Fiel dos Santos e Reinata Sadimba, figuras fundamentais da arte moçambicana.
Foi precisamente no Núcleo de Arte que o artista teve contacto com o Projecto de Transformação de Armas em Enxadas, criado em 1995 pelo Conselho Cristão de Moçambique com o apoio da Christian Aid. O programa recolhia armas entregues voluntariamente por ex-combatentes e derretia-as para fazer ferramentas agrícolas.
A ideia era simples, mas profundamente simbólica: converter instrumentos de morte em instrumentos de vida. Mabunda, que à época já experimentava a escultura em metal, decidiu dar um passo além. Em vez de fundir as armas, optou por reconstruí-las artisticamente, preservando-lhes a forma.
Foi o início da sua identidade artística. O resultado agradou aos mentores do projecto e chamou atenção internacional. O artista tornou-se, assim, uma das figuras centrais do movimento que associou a arte moçambicana à reconciliação pós-guerra.
Reconhecimento Internacional

O reconhecimento não tardou. No final dos anos 1990, Mabunda começou a expor na cidade de Maputo e em Joanesburgo, sendo depois convidado para mostras na Europa e nos Estados Unidos da América. Em 2010 representou Moçambique na Bienal de Veneza, tornando-se o primeiro artista do país a participar oficialmente naquele evento.
Desde então, as suas obras estiveram presentes em instituições de prestígio como o Centre Pompidou, o Palais de Tokyo, a Dak’Art – Bienal de Arte Contemporânea Africana e o Museu de Arte Contemporânea de Lisboa. Além de escultor, Mabunda tem sido activista pela paz. Em entrevistas, tem sublinhado que o artista africano não pode dissociar-se do seu contexto histórico. O seu compromisso ético está presente tanto na escolha do material como nas narrativas que constrói.
“A guerra destruiu as pessoas, mas também nos deu um dever: o de reconstruir”. Afirmou em conversa com o portal Dhow Moçambique.
Em 2019 foi nomeado embaixador cultural da UNICEF em Moçambique, papel que reforça a dimensão social da sua obra. Participa em projectos educativos e colabora com iniciativas de desarmamento e reabilitação de jovens em risco. Através da arte, continua a mostrar que a criação pode ser ferramenta de diálogo e de cura coletiva.
A sua formação, embora enraizada no contexto local, inscreve-se hoje numa rede internacional de museus, galerias e feiras que o reconhecem como um dos mais importantes escultores contemporâneos africanos. Ainda assim, Mabunda insiste em manter o seu ateliê em Maputo, junto das comunidades que recolhem e doam os materiais com que trabalha. “É daqui que vem a minha energia”, costuma dizer.
Mensagens Ambientais

A obra de Gonçalo Mabunda é, antes de tudo, um manifesto visual sobre a paz. Cada uma das suas esculturas nasce de um gesto ético: transformar objectos de morte em símbolos de vida. Esse gesto, simultaneamente estético e político, confere à sua produção uma força rara — a de falar directamente à consciência colectiva. Mabunda não cria apenas para embelezar o mundo, mas para o interrogar.
Ao utilizar armas de fogo desactivadas, o artista obriga-nos a olhar de frente para a violência. As esculturas não escondem a sua origem: quem as observa reconhece imediatamente o cano de uma espingarda, o carregador de balas, o tubo de uma metralhadora. Porém, aquilo que outrora representava ameaça torna-se agora beleza, símbolo de resistência e esperança.
A sua arte, portanto, não é neutra. É uma forma de activismo, onde o metal fala por si. Há, no seu trabalho, uma dimensão profundamente social. Moçambique é um país jovem, mas com uma memória de guerra longa e dolorosa. Mabunda devolve essa memória à esfera pública, convertendo-a em objecto de reflexão.
As suas esculturas funcionam como monumentos de reconciliação, lembrando que a paz não se constrói apenas com acordos políticos, mas também com imaginação e empatia. O artista tem consciência de que os resíduos bélicos que utiliza são também metáfora daquilo que as sociedades procuram esquecer: a destruição, o trauma, o desamparo.
Ao reerguer esse “lixo” sob a forma de arte, ele afirma que nada está perdido enquanto houver criatividade. As suas peças transformam-se em mensagens universais sobre o poder da transformação.
A Mensagem
Mas a sua arte não se limita à política: possui igualmente uma mensagem ambiental. Ao reutilizar materiais abandonados — neste caso, metal das armas — Mabunda participa na lógica da sustentabilidade e da reciclagem. Embora o foco principal da sua obra seja a memória da guerra, ela insere-se também num discurso mais amplo sobre o destino dos resíduos, o consumo e o reaproveitamento dos recursos.
Num mundo onde os resíduos crescem a um ritmo insustentável, o artista moçambicano oferece um exemplo radical: até a arma, o objeto mais simbólico da destruição, pode ser reaproveitada. E, mais do que isso, pode tornar-se obra de arte.
Este é o ponto em que o seu trabalho se cruza com o de outros artistas africanos da chamada arte do lixo — como El Anatsui, Moffat Takadiwa ou Simonet Biokou. Todos eles partilham uma visão comum: a de que a matéria rejeitada possui um poder de renascimento e que a arte é o meio de o revelar.
Em Gonçalo Mabunda, essa transformação adquire um tom redentor. A soldadura e a montagem das peças são gestos de reconstrução simbólica, gestos que propõem uma nova ordem. As suas esculturas ensinam que a arte pode ser ponte entre a dor e a esperança, entre a destruição e a vida.
Ao contemplar um trono feito de armas, o espectador sente simultaneamente fascínio e desconforto. Essa ambiguidade é intencional. Mabunda quer provocar. Quer que olhemos para as armas não com medo, mas com consciência. Quer que vejamos, nas formas soldadas, a possibilidade de um futuro sem guerra.
Arte Que Cura e Transforma

O trabalho de Gonçalo Mabunda coloca-se numa zona de fronteira entre a memória e a reconstrução. A sua arte é feita de ferro, mas é também feita de tempo — tempo recuperado, tempo transformado. Ao olhar para as suas esculturas, o público reconhece a história recente de Moçambique, mas também a história universal da humanidade: a guerra, o sofrimento, a busca por redenção.
Num contexto global em que a violência e o consumo se entrelaçam, Mabunda devolve-nos uma lição essencial, a arte ainda pode curar. Os seus tronos, máscaras e totens não são apenas objectos decorativos; são veículos de memória. São, de certa forma, oráculos que recordam o passado e apontam caminhos para o futuro. A força do seu trabalho reside na tensão entre forma e conteúdo.
A beleza das suas esculturas é inseparável da brutalidade da sua matéria-prima. O ferro é pesado, agressivo, mas o artista consegue transformá-lo em composição harmoniosa. O olhar que antes inspirava medo passa a inspirar contemplação. O objecto que dividia passa a unir.
Ao longo dos anos, críticos internacionais têm sublinhado essa capacidade rara de converter o horror em estética. No Palais de Tokyo, em Paris, a crítica francesa referiu-se à sua exposição como “uma arqueologia da violência transformada em altar da paz”. No Centre Pompidou, o público reagiu com emoção às suas máscaras, rostos de ferro que pareciam carregar a alma de um povo.
Mas talvez o mérito maior de Mabunda seja o de redefinir o conceito de artista africano contemporâneo. Longe de se limitar a uma estética exótica ou tradicionalista, o escultor moçambicano cria uma arte que dialoga com o mundo sem perder as raízes.
A sua linguagem é universal, mas o seu ponto de partida é profundamente local. Ele mostra que é possível pensar o contemporâneo a partir de Maputo, e que as grandes ideias — paz, memória, redenção — podem nascer no ferro queimado das guerras esquecidas.
No panorama da arte africana actual, Gonçalo Mabunda ocupa um lugar singular. A sua voz é política, espiritual e estética em simultâneo. Através do ferro, fala-nos sobre humanidade. Através das armas, ensina-nos sobre paz. Através dos resíduos, revela-nos o poder da arte como instrumento de transformação.
Conclusão
Ao fim de mais de vinte anos de carreira, Gonçalo Mabunda consolidou-se como um dos principais nomes da escultura africana contemporânea. As suas obras habitam museus e colecções em Paris, Bruxelas, Nova Iorque e Lisboa, mas o coração do seu trabalho permanece em Maputo, nas oficinas do Núcleo de Arte, nos mercados de ferro velho, nas memórias do seu povo.
A arte de Mabunda é feita de resistência e esperança. Ela lembra-nos que a guerra não termina com o silêncio das armas, mas com a reconstrução da alma. O ferro reciclado que utiliza é metáfora de um país inteiro — ferido, mas vivo; destruído, mas capaz de se reinventar. No mundo de hoje, onde as notícias de conflitos e violência parecem incessantes, a obra de Mabunda oferece um antídoto.
Ela mostra que, mesmo do caos, pode nascer a harmonia; mesmo da destruição, pode brotar a beleza; mesmo da arma, pode nascer a paz. Mais do que um escultor, Gonçalo Mabunda é um mediador entre o passado e o futuro, entre o homem e a sua consciência. As suas esculturas são o testemunho de que a arte continua a ser uma das mais poderosas formas de cura colectiva.
E assim, da frieza do ferro e da sombra das guerras, surge uma arte que não apenas decora o mundo — transforma-o.
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Imagem: © 2025 Francisco Lopes-Santos
