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Domingo, Agosto 17, 2025

Lula Da Silva Prefere Plantar Comida A Ódio

Numa mensagem dirigida a Donald Trumpo, Lula da Silva, o presidente do Brasil, afirmou preferir plantar comida do que ódio e violência, acusando Trump de se recusar a dialogar com o país sobre as "tarifas".

Lula Da Silva Prefere Plantar Comida A Ódio


O presidente brasileiro, Lula da Silva, afirmou preferir plantar comida do que ódio e violência, numa mensagem dirigida a Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América (EUA), a que acusa de se recusar a dialogar com o Brasil sobre as sanções tarifárias impostas por ele.

Estou a plantar comida, e não-violência e ódio”, afirmou o presidente brasileiro num vídeo publicado nas redes sociais em que se mostra a cultivar uma muda de uva nos jardins do Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência.

“Espero, presidente Trump que um dia possamos conversar para que o senhor conheça a qualidade do povo brasileiro”.

Acrescentou Lula da Silva no vídeo publicado na noite de sábado e em que convida o homólogo norte-americano a visitar o Brasil. Para o presidente brasileiro, o “verdadeiro Brasil” que espera mostrar a Trump, é um país que “gosta tanto dos EUA, como da China, da Rússia, do Uruguai e da Venezuela, pois quer dialogar com todos e não se ‘inimigar’ com ninguém”.

Em causa está a tarifa adicional de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, imposta por Donald Trump e que o Governo de Lula da Silva tem tentado reverter.

Imagem © Andre Borges (20250817) Lula Da Silva Prefere Plantar Comida A ÓdioO presidente brasileiro que tem tentado negociar com os EUA um acordo comercial, afirmou que não aceita negociar a sua soberania, depois de Donald Trump ter condicionado a negociação tarifária à suspensão dos processos judiciais contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

A crise diplomática entre os dois países também se agravou com a decisão do governo norte-americano de retirar o visto de entrada no país a oito dos onze membros do Supremo Tribunal Federal do Brasil, responsável pelo processo contra Bolsonaro.

As sanções dos EUA ao Brasil afetaram 35% das exportações do país sul-americano que há cinco décadas tem um défice na sua balança comercial com a primeira economia do mundo e, apesar de produtos como a aviação ou o ferro terem ficado de fora das tarifas, produtos brasileiros como a carne, o café, as frutas, entre outros, ficaram com a tarifa máxima.

Em 2024, os EUA receberam 12% das exportações do Brasil que totalizaram 40,3 mil milhões de dólares, enquanto as importações da maior economia mundial foram de 40,5 mil milhões de dólares.

Esta semana, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, ao anunciar um pacote de ajuda aos exportadores afetados pelas tarifas de 50% que Trump impôs ao Brasil, garantiu que lançará uma ofensiva comercial global com o objetivo de procurar novos mercados e substituir as exportações para os EUA.

“Já falei com a Índia, com a China, com a África do Sul e vou falar com a França, com a Alemanha e com todo o mundo”, garantiu.

 


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Imagem: © 2025 @LulaOficial
Lusa - Agência de Notícias de Portugal
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