Entrevista Exclusiva a Mais Afrika de João Banjaqui, CEO do CIDE (Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial), na Guiné-Bissau.
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Guiné-Bissau: O Futuro Empresarial Está À Porta.
O futuro da Guiné-Bissau, ou de pelo menos, como esta nova geração de empresários guineenses vê esse futuro, está nas mãos de um povo farto de guerras e de golpes de estado.
Nesta décima terceira Grande Entrevista, ficámos a conhecer João Banjaqui, CEO do CIDE (Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial), um empresário que sabe o que quer e, com quem passamos momentos muito agradáveis, durante a entrevista.
Não só ficámos a conhecer o seu percurso fabuloso, como explorámos de forma mais aprofundada o novo panorama empresarial da Guiné-Bissau, visto através dos olhos desta nova geração determinada a transformar o seu país.
Percebemos ainda, como esta juventude pretende transformar, não só a Guiné-Bissau, mas também os PALOP, procurando eliminar estereótipos comuns redutores que acham que a África não consegue evoluir só por si.
Enfim, foi uma conversa esclarecedora, sobre estes e outros assuntos, que vale a pena ser vista/lida. Por isso não percam tempo e vejam, esta interessantíssima entrevista, no nosso Canal do YouTube, +Afrika, ou se preferirem, leiam aqui, a entrevista na integra.
A entrevista
[Francisco Lopes-Santos] João, para começarmos esta entrevista, poderia dar-se um pouco a conhecer, dizer quem é, de onde é, e qual foi o seu percurso até os dias de hoje?
[João Banjaqui] Muito obrigado, primeiramente gostaria de agradecer ao Mais África por essa oportunidade de poder partilhar um pouco sobre mim, minha experiência profissional e o impacto que estamos a criar na Guiné-Bissau através da nossa instituição.
Então, sou o João Banjaqui, como bem referiu, um jovem de 31 anos, formado em Banco, Seguro e Finanças pela Universidade de ISEG (Instituto Superior de Empreendedorismo e Gestão) do Senegal, licenciado em 2016.
Voltei ao país com expectativas de encontrar um emprego e ter melhores condições de vida, o que não aconteceu. É óbvio que não é fácil encontrar emprego na Guiné, então isso me levou a criar a minha primeira Startup, na altura em 2017, chamada Fator X, uma Startup que produzia fãs e depois produziu o chocolate à base de castanha de caju.
Hoje estamos atuando no ramo da Consultoria. Posso dizer que sou um jovem activo na cidade guineense, participo de muitas atividades Júnior, sobretudo no que diz respeito ao apoio à empregabilidade para jovens ambiciosos com vários projetos e pronto para causar impacto.
[FLS] João, eu sei que um dos pontos de viragem da sua vida foi ter ficado em primeiro no programa de empreendedorismo da Fundação Tony Elumelu. Pode dizer-nos em que é que isso mudou a sua vida?
[JB] Isso mudou muita coisa na minha vida. Foi o primeiro programa de empreendedorismo a nível internacional e foi também a minha primeira experiência com captação de fundos. Isso mudou muita coisa na vida de um jovem africano desempregado na altura.
Eu estava numa situação de desemprego, e esse concurso prometeu-me que dar um pequeno salto com o primeiro negócio, e isso funcionou por algum tempo. Hoje estamos na fase de diversificação.
Resumindo, esse programa teve um impacto positivo porque, além do aspecto financeiro que permitiu iniciar o negócio, me forneceu ferramentas, como competências ligadas ao empreendedorismo e à gestão de negócios, e a nível do desenvolvimento pessoal também apoiou muito.
Lembrar que foi um concurso em que participaram mais de 10 mil africanos, e infelizmente conseguimos figurar na lista de 1000 jovens que beneficiaram da fase final de financiamento deste programa. É um programa que está a pôr em prática na África e está a mudar vidas.
[FLS] Falando em mudar vidas, esse não foi o único programa de empreendedorismo que tu fizeste. Pelo que eu sei, passaste por vários programas de empreendedorismo. A minha curiosidade é esta: foi toda esta tua participação e aprendizagem nestes programas que te levou a fundar o CIDE?
[JB] Foi. A criação do CIDE foi principalmente com o objetivo de continuar a apoiar jovens para ingressarem nesses programas de incubação que lhes permitam desenvolver em termos profissionais e pessoais.
Lembrar que criamos essa instituição após a nossa participação no programa Tony Elumelu e noutros programas de empreendedorismo. No entanto, tivemos muita dificuldade, por exemplo, em encontrar tutores na Guiné que nos orientassem a nível do programa.
Isso levou-nos, depois de sermos graduados pelo programa Tony Elumelu, a decidir criar uma instituição de onde nós iríamos fazer a divulgação desses tipos de oportunidades para jovens e dar seguimento e acompanhamento. Nesta ótica surgiu a iniciativa de criar o CIDE, que hoje está a fazer impacto.
[FLS] Espero poder conversar mais sobre este assunto, lá para a frente, mas também sei que participou na YALI, o Programa Young African Leaders Initiative na Guiné-Bissau, e durante um tempo esteve como presidente da Associação dos Antigos Bolsistas do programa. Quais foram os principais projetos ou realizações da Associação e qual foi a importância deste programa para a sua carreira?
[JB] Pronto, vou iniciar por dizer que fui presidente da Associação dos Antigos Bolsistas desse programa na Guiné. O Young African Leaders Initiative é, na verdade, o programa que revolucionou a minha carreira e a minha vida, tanto em termos pessoais como profissionais.
Pois é um programa de liderança onde tive a imersão de quebrar barreiras, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento pessoal e à liderança, que é uma área na qual me desenvolvo muito bem hoje. Entretanto, esse programa, graças a ele, os antigos bolsistas estão realizando realizações importantes, claro, através da associação e também de iniciativas em conjunto.
Uma dessas iniciativas foi criada pela maioria dos membros fundadores do CIDE (Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial) que foram antigos bolsistas do YALI, igualmente também antigos participantes do programa Tony Elumelu.
E, portanto, esse programa também está mudando vidas em África e criando impacto a nível mundial. E, a nível da associação, sim, tem-se feito algum impacto, sobretudo nas áreas sociais. Por exemplo, a Associação dos ex-participantes do YALI chegou a realizar atividades, como doações em estabelecimentos prisionais e hospitais, apoiando as pessoas mais necessitadas.
E também estamos a colaborar com quadros e técnicos a nível da sociedade guineense, tanto na função pública, sociedade civil e no setor privado. Essas são as três dimensões que o programa YALI aborda, que são empreendedorismo, liderança cívica e administração pública. Entretanto, os antigos participantes estão a criar muito impacto e a corresponder muito bem na cidade de Bissau devido a essa formação em liderança.
[FLS] Como CEO do CIDE, o que pensa da atual situação empresarial da Guiné-Bissau? E já agora, o que pode ser feito para a melhorar?
[JB] Só para dizer que o Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial é um membro ativo no ecossistema de empreendedorismo na Guiné-Bissau e participamos ativamente na promoção do ambiente de negócios na Guiné-Bissau, criando condições para que o ambiente seja favorável e que haja condições para que as pessoas se sintam à vontade para investir.
Actualmente, o que está a acontecer é que existe uma vontade de colaboração entre as partes envolvidas e entre os stakeholders. Estão a desenvolver muitas parcerias e iniciativas que já estão a criar impacto, por exemplo, a nível de projetos.
Hoje, nós, a nível de Stress, já estamos a colaborar com outras iniciativas, como Bissau e IRMC, a Incubadora Regional do Norte, e a nível de projetos, por exemplo, apoiados pelo P, onde, por exemplo, em breve, vamos começar a dar seguimento a um grupo de jovens beneficiários de um programa de aceleração.
No entanto, há muito esforço a nível do ecossistema, hoje, o ecossistema já está munido de uma ferramenta importantíssima, ao criar uma instituição apoiada pelo PNUD, que está a ser operacionalizada pelo Impact Hub e todos os outros membros do ecossistema, incluindo o CIDE.
Agora, o ecossistema guineense de empreendedorismo e empresarial tem muitos desafios. Um dos desafios é o desenvolvimento de infraestruturas e precisa-se muito de investir nas infraestruturas, pois são essenciais para o crescimento económico. Isso inclui estradas, pontes, energia, telecomunicações e outras infraestruturas que possam facilitar as operações das empresas.
Precisa-se de mais facilitação a nível dos parâmetros de formalização, e sobretudo a nível da redução das taxas de formalização de empresas, que chegam a mais de 500 euros. Isso é muito dinheiro para quem está a começar um negócio e acaba por ser um entrave na promoção do ambiente de negócios.
Entretanto, os desafios são enormes. Precisa-se também de investir na educação e treinamento. Precisa-se de investir, e quando digo “precisa-se investir“, o Estado, o próprio governo, precisa investir na capacitação da força de trabalho.
Por exemplo, apoiar as estruturas de acompanhamento, financiando atividades de formação para as próprias estruturas de acompanhamento, apoiar jovens que realmente queiram investir na formação a nível internacional, para adquirir experiências lá fora. Isso é importante para o ecossistema.
Para tal, precisa-se muito de incentivos financeiros e fiscais, como isenção de algumas taxas. São desafios que se veem hoje na Guiné-Bissau, onde as taxas de imposto, por exemplo, são muito elevadas.
É necessário promover o comércio internacional, e acredito que todas essas coisas que acabei de mencionar são desafios que podem ser enfrentados pelas partes desenvolvidas e pelos ecossistemas de empreendedorismo, tanto nos negócios como no Magal. É preciso ter um impulso a nível do governo e uma pequena organização a nível estrutural no ecossistema, mas é possível.
Não faltam oportunidades, existem muitas oportunidades de negócio para quem conhece o país, e sobretudo no que respeita ao turismo e agricultura que são áreas do futuro para a Guiné-Bissau.
[FLS] De certa maneira já respondeste um pouco a uma pergunta que eu te queria fazer mais para a frente. Mas como também estamos aqui a falar do CIDE, eu sei que o CIDE tem um programa interessantíssimo que é o “Bemba Empreendedor”. Como é que surgiu e o que é que vocês pretendem alcançar com este programa?
[JB] O programa “Bemba Empreendedor” é o primeiro programa de incubação da CIDE, que foi fundada em 2019. Até agora, temos aplicado programas de outras incubadoras ou organizações, limitando-nos a acompanhar e a fazer imersão junto dos empreendedores. Hoje, sentimo-nos capacitados e ainda este ano, vamos lançar o nosso primeiro programa, que é o “Bemba Empreendedor”.
Contamos impactar muito na comunidade do empreendedorismo da Guiné. A ideia do programa surgiu após a nossa participação num Programa de Treinamento financiado pela Embaixada dos Estados Unidos.
A equipa da CIDE saiu como um dos campeões desses encontros e beneficiou de apoio para a organização, reforçando a nossa estrutura organizacional e criando programas que possam realmente impactar.
Foi nesse sentido que beneficiamos do acompanhamento de uma ONG portuguesa, a PIP, no desenvolvimento do próprio programa, na sua conceituação, e conseguimos apoio financeiro da Embaixada dos Estados Unidos para a sua implementação.
O programa “Bemba Empreendedor” é um programa de oito semanas de treinamento que visa realizar o bootcamp de uma semana. As outras semanas serão reservadas para treinamentos, experimentação no mercado, e passagem pela fase da conceção da ideia, redação de planos de negócio e apresentação a um júri.
Depois, serão identificados projetos que reúnam condições para passar para a fase de protótipo ou de ensaio no mercado. O programa também visa reforçar a competência das organizações parceiras que trabalham com empreendedorismo, turismo e outras vertentes, apoiando-as na sua organização estrutural e talvez, quem sabe, desenvolverem os seus próprios programas.
Também visa trazer oportunidades de formação, por exemplo, através da rede de networking, que é uma plataforma do governo norte-americano disponibilizada para formação a nível de empreendedorismo, liderança cívica e administração pública. Também existem várias oportunidades a nível do programa “Bemba Empreendedor”.
Poderão beneficiar-se os empreendedores deles e isso realmente pode ser um salto para o próprio ambiente de negócios na nação.
[FLS] João, de certa maneira, já respondeu à próxima pergunta, mas eu gostaria que aprofundasse um pouco mais, ok? Portanto, basicamente, diga uma coisa muito simples: tendo em vista a sua experiência, quais são os principais desafios que os jovens empreendedores enfrentam actualmente na Guiné-Bissau?
[JB] Os desafios dos novos empreendedores são vários. Um dos desafios é a questão de capacitação, quando digo capacitação, refiro-me à formação que é necessária.
Existem vários programas existentes no país, mas que não se adequam às necessidades do próprio empreendedor. Portanto, é necessário mudar a forma como o ecossistema de empreendedorismo oferece as suas formações ou como o ambiente empresarial é estruturado.
Existem várias barreiras a nível de formalização, como mencionei anteriormente. Há altos preços de taxas de formalização de uma empresa, e altos preços de impostos, sem isenções para motivar os empreendedores a realizar as suas atividades. Sobretudo, o maior desafio é o acesso ao crédito, que é um dos maiores problemas.
O ecossistema está muito preocupado com essa situação, e já estão a ser feitos alguns esforços para atenuar essa situação de acesso a crédito. No entanto, o acesso ao crédito é um dos maiores problemas e desafios do ecossistema de empreendedorismo. E claro, as infraestruturas também são um desafio.
[FLS] Eu já percebi que tens uma grande visão do mercado guineense e, por isso, vou fazer aqui uma pergunta pertinente. Como membro desta nova geração, o que é que tu vês para o futuro da Guiné nos próximos anos?
[JB] Realmente, a pergunta é interessante e eu gostaria de dizer que, enquanto jovem líder, sobretudo um jovem líder que está a criar impacto para os próximos anos, eu vejo um país estável politicamente e economicamente. Um país estável politicamente e com ambições económicas que o levem para outro patamar de crescimento.
Este país tem muito potencial, a nível de recursos naturais e a nível de recursos humanos. Hoje, já não faltam pessoas capacitadas na Guiné. E vejo, num futuro próximo, uma nova geração de jovens assumindo o seu próprio papel e a verdadeira liderança, que deveriam já estar a assumir há muitos anos.
Por exemplo, nas eleições passadas, viu-se claramente que a franja juvenil está a ficar um pouco mais consciente. E um pouco mais, quando digo isso, vejo logo após o anúncio dos resultados, houve uma participação em massa da juventude nas ruas de Bissau, manifestando a sua escolha.
Isso já é uma chamada de atenção para os homens políticos, assim posso dizer. E também vejo, quando vejo o atual cenário político do país, que há jovens que realmente estão a fazer fincar o pé, o que é para reclamarem os seus direitos. E espero que haja mais jovens assim, e sobretudo que haja mais jovens criando impacto a nível do setor privado, a nível da sociedade civil e a nível da política.
Hoje temos, a nível do Parlamento, um jovem com 30 e poucos anos, e esse tipo de jovens também é possível encontrá-los a nível de sociedade civil criando impacto. É possível encontrar jovens com essa idade a nível do setor privado.
Resumindo, concluindo, para um futuro próximo, vejo um país assumido pela juventude em todos os aspectos, tanto político (quando digo político, refiro-me a nível de cargos e soberania), como para um futuro próximo, vê-se claramente que os jovens já estão prestes e estão preparados para assumirem as suas responsabilidades e avançarem com os desafios do país.
Um país onde a igualdade de género também será respeitada. Já se falou muito sobre isso, mas a sua aplicabilidade é pouca. E também existem muitos movimentos de apoio a essa questão.
E sobretudo vejo um país que garante o seu futuro a nível de proteção ambiental, porque hoje tens muitos jovens nesse ramo, o que há 5 ou 10 anos atrás era quase impossível ter jovens como ativistas ou como intelectuais a desenvolverem-se nessas áreas. Resumindo, concluindo, vejo um futuro promissor, onde os jovens irão assumir as suas responsabilidades e entrar neste país onde se encontra atualmente.
[FLS] A única coisa que eu posso dizer é que se houver mais jovens como tu na Guiné-Bissau, esse futuro que tu prevês, de certeza que será uma realidade. Eu também gosto imenso da Guiné-Bissau, é quase o meu segundo país, e desejo tudo de bom e melhor para a Guiné-Bissau.
Resta-me agradecer-te por teres aceite fazer esta entrevista, tanto da minha parte como da parte do Magazine Mais Afrika.
Mas antes de terminar… Neste momento estás com tempo de antena se quiseres dizer algo que não foi dito, aproveita e diz tudo o que te vier à cabeça. Sem censuras, porque nós não censuramos absolutamente nada.
[JB] Está bem. Então, é só um apelo para a juventude guineense e africana. Dizer que chegou o momento onde os jovens já não devem mais sentir que existe uma camada social a fazer favores. Nós somos todos membros das nossas comunidades, não importa onde estejamos, seja na Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde…
Somos partes das nossas nações, e temos direitos. As nossas constituições nos dão esses direitos, para lutarmos pelos nossos direitos, pela nossa liberdade de expressão, pela nossa liberdade de pensar e de implementar.
Claro, os nossos avós, posso dizer assim, quando digo isso, falo de Cabral, falo de Agostinho Neto, falo de outros, falo de Nelson Mandela que na sua juventude lutaram para terem a sua liberdade, tanto de expressão, de implementação, como de pensamento. Então, devemos continuar a pensar assim e, sobretudo, criarmos sinergias, como foi feito no passado.
Se virmos a história, esses líderes tiveram o seu espaço de concertação na Europa e se concertavam sempre. Nós também devemos, apesar de existir uma franja que não facilita muito essa questão de intercâmbios entre jovens africanos. Devemos fazer esforços.
Não me custa pagar os meus custos para ir me encontrar com jovens em Cabo Verde, não custa pagar meus custos para ir me encontrar com jovens na Nigéria, desde que haja necessidade de fazê-lo. No entanto, fazemos aquilo que é essencial e saibamos que nós somos o único futuro para a África, onde quer que estejamos. Sejamos a diferença que nós mesmos queremos. Era só isso, mais ou menos.
[FLS] João. Olha, foi um prazer imenso estar aqui contigo mais uma vez. Muito obrigado e espero que, quem sabe, no futuro, em que apareça um projeto interessantíssimo, voltemos a fazer uma nova entrevista.
[JB] Obrigado e até à próxima.
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Imagem: © 2023 Francisco Lopes-Santos