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Segunda-feira, Setembro 16, 2024

Primeiros Escravos Americanos Eram Angolanos

No local onde desembarcaram, em 1619, os primeiros africanos na Virgínia, encontra-se presentemente um marco a assinalar o momento, onde podemos ler os nomes de todos eles e se pode verificar que eram todos angolanos.

Primeiros Escravos Americanos Eram Angolanos


A chegada dos primeiros escravos africanos ao continente americano em 1619, é um momento significativo da história dos Estados Unidos da América (EUA), mas o que poucos sabem é que estes primeiros escravos, eram originários de Angola.

É por isso que hoje, 23 de Agosto, Dia Internacional para a Memória do comércio de Escravos e da Sua Abolição, trazemos aqui a história destes homens e mulheres que, devido às guerras entre os reinos do Congo, Ndongo e Matamba, foram arrancados das suas terras, capturados e vendidos como escravos nos mercados africanos, para serem revendidos na Europa.

Estes primeiros angolanos, devido ao barco em que se encontravam, ter sido abordado por corsários Ingleses e Holandeses, tornaram-se participantes incautos do início do comércio transatlântico de escravos, iniciando assim um ciclo de violência que culminaria na sua chegada forçada à América do Norte, às mãos dos seus futuros proprietários.

A sua narrativa de sofrimento e resistência mostra como a diáspora africana e em particular a angolana, gerou impacto na história do continente norte americano. Através do seu trabalho árduo, contribuíram para o desenvolvimento económico das colónias, desempenhando um papel crucial na construção das fundações culturais e sociais do país que é hoje os EUA.

Desde a fundação de Nova Iorque até à influência na música, religião e outras expressões culturais, a presença angolana deixou marcas indeléveis na identidade americana.

Ao longo dos séculos, os angolanos que chegaram à América como escravos, tornaram-se parte essencial da história do país. Desde servos contratados a agricultores livres, como o caso do lendário Antony Johnson, estes indivíduos superaram adversidades extremas para reclamar a sua liberdade e, em muitos casos, para deixar um legado que ainda hoje é reconhecido.

Esta faceta menos conhecida da história americana, mostra que estes escravos angolanos, não foram apenas vítimas de uma era de opressão, foram também protagonistas fundamentais na construção de uma nova nação e de uma nova sociedade.

 

Os Primeiros Angolanos na América


Em finais de Agosto de 1619, um navio de corsários holandeses e ingleses com o nome de White Lion, atracou na colónia britânica da Virgínia, num local então conhecido como Point Comfort, hoje Fort Monroe.

A bordo, trazia pouco mais de 20 escravos angolanos, vítimas de um ciclo de violência e terror que marcou o início de uma tragédia que viria a moldar a história dos EUA.

Estes homens e mulheres, originários dos reinos do Congo e do Ndongo, haviam sido capturados por guerreiros Imbangala, do reino da Matamba, governado pela Rainha Nzinga Mabandi e vendidos a traficantes portugueses que, por sua vez, os encaminharam para os mercados de escravos da cidade espanhola de Sevilha.

O seu destino final era o porto de Vera Cruz, na colónia de Nova Espanha, actual México, mas o curso dos acontecimentos levou-os a pisar solo norte-americano, inaugurando uma ligação histórica entre Angola e os EUA que se prolongaria por séculos.

A Chegada ao Novo Mundo

Os angolanos chegaram ao Novo Mundo num período em que a prática da escravatura ainda não estava formalmente estabelecida na colónia da Virgínia, sendo antes classificados como “servos contratados”. Este estatuto temporário concedia-lhes, em teoria, a possibilidade de liberdade após um período de trabalho forçado.

No entanto, a realidade da sua situação estava longe de ser promissora e muitos acabaram por permanecer aprisionados, sendo tratados como propriedade dos colonos europeus.

Este processo de “escravização”, desenrolou-se num complexo entrelaçamento de relações sociais, políticas e económicas que culminaram na institucionalização da escravatura e no desenvolvimento de uma sociedade norte americana, marcada profundamente pelo racismo.

A história destes primeiros angolanos que pisaram solo norte-americano é, assim, um reflexo da brutalidade de um sistema que os tratou como mercadoria, mas que mostrou a resistência e determinação de um povo que, mesmo nas circunstâncias mais adversas, encontrou maneiras de se afirmar e deixar um legado duradouro.

As figuras destes primeiros africanos, frequentemente reduzidos a nomes genéricos nos registos históricos, como António e Isabela, simbolizam a presença e a resistência de um povo cujas raízes se entrelaçaram com a história norte-americana desde os seus primórdios.

Através das suas histórias, compreendemos a profundidade e a complexidade das relações que se desenvolveram entre África e o continente americano e como a experiência angolana foi central na formação das comunidades de americanos descendentes de africanos que viriam a desempenhar papéis fundamentais na história dos EUA.

Desde o nascimento do primeiro americano de ascendência africana até à emergência de comunidades negras livres, os angolanos na América escreveram um capítulo significativo e, por vezes, esquecido na narrativa da escravatura e da construção da nação americana.

 

O Navio White Lion


O White Lion, um navio corsário com uma tripulação mista de ingleses e holandeses, desempenhou um papel crucial na chegada dos primeiros africanos à América do Norte.

Este navio interceptou o São João Batista, um navio esclavagista português que transportava 350 escravos angolanos destinados ao mercado de Vera Cruz. Após um confronto no Golfo do México, o White Lion, sob o comando do holandês Colyn Jope, conseguiu capturar uma parte significativa da “carga humana” do São João Batista.

Entre esses angolanos, estavam os primeiros africanos a serem levados para a colónia inglesa da Virgínia, num momento em que a escravatura ainda não estava oficialmente regulamentada nas colónias britânicas da América do Norte.

Os Primeiros Escravos

Estes primeiros escravos chegaram ao continente americano numa época de grande incerteza e transformação. A colónia da Virgínia, fundada em 1607, ainda estava a consolidar-se e, a mão-de-obra para as plantações de tabaco que começavam a prosperar, era escassa.

Assim, os colonos viam nos africanos uma solução para as suas necessidades laborais, mesmo que, inicialmente, fossem tratados como “servos contratados”. A realidade, no entanto, era que estes angolanos não tinham escolha, tendo sido arrancados das suas terras, separados das suas famílias e forçados a trabalhar em condições desumanas, muitas vezes sem qualquer esperança de liberdade.

Entre os angolanos que chegaram no White Lion, um dos nomes que se destaca é o de António. Este nome aparece em vários registos da época, gerando confusão entre os historiadores sobre a identidade específica de cada indivíduo.

No entanto, é certo que muitos dos primeiros africanos na Virgínia partilhavam esse nome, o que pode ser visto como uma tentativa de os despersonalizar, reduzindo-os a uma simples mercadoria num inventário. Ao longo dos anos, a história destes indivíduos foi recuperada e reinterpretada, com António a emergir como uma figura central na história da presença africana nos EUA.

Outro personagem relevante que desembarcou na Virgínia foi John Pedro, também de origem angolana que se pensa ter sido libertado na década de 1650. John Pedro, provavelmente proveniente do reino do Congo, conseguiu estabelecer-se como agricultor, tendo possuído terras em Lancaster, na Virgínia, antes de se mudar para o que é hoje o Estado de Maryland.

A sua história é emblemática da resistência e da capacidade de adaptação dos angolanos na América que, mesmo em face de uma opressão esmagadora, conseguiram construir vidas e legados duradouros.

 

Os Antónios


Os registos coloniais da Virgínia indicam que vários angolanos foram batizados com o nome de António, um nome comum naquela época, o que complicou a identificação individual destas figuras na história. Esta prática de atribuir nomes cristãos e europeus aos escravos africanos fazia parte de uma estratégia de assimilação e despersonalização, retirando-lhes a sua identidade original.

No entanto, estes Antónios, ao lado de outras figuras como Isabel e Ângela, foram os primeiros africanos a pisar o solo da Virgínia, deixando uma marca indelével na história daquela colónia e, por extensão, dos EUA.

A presença destes primeiros angolanos na Virgínia não foi apenas um episódio isolado, foi sim o início de um processo que se prolongaria por séculos e em que milhões de africanos seriam trazidos para as Américas como escravos.

O facto de serem “servos contratados” numa fase inicial ofereceu-lhes, em teoria, uma possibilidade de liberdade, mas a realidade foi frequentemente diferente. Muitos desses angolanos acabaram por se ver presos num sistema que evoluiu rapidamente para uma escravatura hereditária brutal, em que os seus descendentes seriam também escravizados.

Antony Johnson

No entanto, apesar das condições adversas, alguns angolanos conseguiram alcançar a liberdade e até prosperar. Um dos exemplos mais notáveis é o de Antony Johnson que, após cumprir o seu período de servidão, conseguiu estabelecer-se como um agricultor de sucesso na colónia de Maryland.

Johnson é uma figura emblemática na história dos afrodescendentes, sendo um dos primeiros negros a possuir terra e servos na América do Norte. Este facto sublinha a complexidade das relações raciais nas colónias inglesas, onde, numa fase inicial, alguns negros conseguiram uma certa medida de sucesso económico, antes de a escravatura se tornar o sistema dominante.

A história de Antony Johnson destaca-se pelo seu sucesso, mas também pela trágica reviravolta que a acompanhou. Após a sua morte, a sua propriedade foi confiscada pelas autoridades coloniais e entregue a um colono branco, com o argumento de que, devido à sua raça, Johnson “não era um cidadão da colónia”.

Este incidente é um exemplo precoce do racismo institucional que se desenvolveu nas colónias norte-americanas e que viria a justificar a escravatura em larga escala e a segregação racial por séculos.

No entanto, a história de Antony Johnson mostrou que, apesar de alguns africanos terem tido a possibilidade de melhorar a sua posição social, as barreiras raciais e económicas eram praticamente intransponíveis.

 

Servos Contratados


Na fase inicial da colonização inglesa na América do Norte, os africanos que chegavam às colónias não eram imediatamente categorizados como escravos. Em vez disso, eram muitas vezes designados como “servos contratados”, uma forma de trabalho forçado que, teoricamente, lhes permitia ganhar a liberdade após um determinado período de serviço.

Este estatuto, no entanto, não oferecia garantias reais de liberdade e muitos africanos, acabaram por permanecer aprisionados durante toda a vida. O conceito de “servo contratado” na Virgínia do século XVII era aplicado não apenas a africanos, mas também a europeus pobres que não podiam pagar a sua passagem para o Novo Mundo e, por isso, vendiam-se em contratos de servidão.

Estes contratos de servidão, permitiam-lhes trabalhar durante vários anos em troca de transporte, alimentação e alojamento. No entanto, a experiência dos africanos como servos contratados era significativamente diferente da dos europeus.

Enquanto os servos brancos eventualmente ganhavam a liberdade e podiam integrar-se na sociedade colonial, os africanos eram muitas vezes mantidos em condições de escravidão, de facto, mesmo após cumprirem os seus contratos.

Entre os angolanos que chegaram como servos contratados, alguns conseguiram eventualmente alcançar a liberdade e até prosperar. No entanto o conceito de servidão contratada para os africanos começou a desvanecer-se à medida que a economia colonial se tornava cada vez mais dependente da escravatura de base racial.

A transformação da servidão em escravatura hereditária, onde os filhos de escravos também eram escravizados, marcou um ponto de viragem na história das colónias americanas. Este sistema não só desumanizou os africanos, como também perpetuou um ciclo de opressão que se tornaria uma parte central da identidade social e económica das colónias.

 

A Fundação de Nova Iorque


Os escravos angolanos desempenharam um papel crucial nas primeiras décadas de construção da colónia norte americana. O trabalho deles era essencial para a realização de tarefas árduas e fundamentais, como a limpeza de terrenos, a plantação de culturas, e, talvez mais significativo, a construção das primeiras infraestruturas da cidade de Nova Iorque.

A presença dos angolanos em Nova Iorque, então conhecida como Nova Amsterdão, desempenhou um papel fundamental na construção e desenvolvimento inicial desta metrópole. A história de Manuel de Gerrit de Reus van Angola é emblemática, não só pela sua sobrevivência milagrosa a uma execução, mas também pelo simbolismo que carrega sobre o contributo dos angolanos na fundação da cidade.

Em 1624, os holandeses estabeleceram-se na área que é hoje Nova Iorque e rapidamente perceberam a necessidade de mão de obra para sustentar o crescimento da colónia. Dois anos depois, a chegada de Manuel e de outros angolanos, capturados e trazidos como escravos, tornou-se crucial para a sobrevivência e desenvolvimento da colónia.

Estes escravos, fornecidos à Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, foram distribuídos conforme as necessidades dos colonos, desempenhando tarefas essenciais para a manutenção e expansão do assentamento.

Um dos projetos mais significativos em que os escravos angolanos estiveram envolvidos foi a construção do muro que daria nome à famosa Wall Street, originalmente erguido como uma defesa contra possíveis ataques.

Além disso, a construção da Broadway, uma das avenidas mais icónicas de Nova Iorque, também teve a participação destes escravos que desempenharam um papel vital no desbravamento e na pavimentação da via que se tornaria central na vida da cidade.

Manuel van Angola

Manuel van Angola, conhecido também como Manuel de Reus, é um exemplo da integração e resistência destes primeiros angolanos. A sua sobrevivência à tentativa de um enforcamento, após ser condenado à morte pelo assassinato de um outro escravo, tornou-se um evento notável na história da colónia.

A decisão do Conselho Provincial de perdoá-lo, considerando o ocorrido como um “acto de Deus”, não só salvou Manuel, como também outros escravos envolvidos no crime, demonstrando um aspecto da justiça colonial que permitia certa flexibilidade, algo que viria a mudar drasticamente com o estabelecimento da escravatura hereditária nas colónias inglesas.

A vida de Manuel de Reus e de outros angolanos em Nova Amsterdão reflete um sistema de escravatura que, embora brutal, permitia algumas oportunidades de ascensão limitada. Manuel casou-se, adquiriu terras e participou ativamente na economia local.

A sua presença em tribunais, tanto como réu quanto como testemunha, é um indicativo de que os angolanos libertos, embora vivendo numa sociedade que os discriminava, conseguiam encontrar maneiras de reivindicar os seus direitos e lutar por uma vida mais digna.

De Nova Amesterdão para Nova Iorque

A transição de Nova Amsterdão para Nova Iorque, após a captura da colónia pelos ingleses em 1664, não eliminou a presença africana na cidade. Pelo contrário, os angolanos continuaram a desempenhar um papel importante, com muitos deles estabelecendo-se como africanos livres em Manhattan.

Manuel de Reus era um dos 75 africanos livres que viviam na ilha naquela época, uma evidência clara de que, apesar das adversidades, os angolanos conseguiram criar uma comunidade crescente e influente.

Os descendentes de Manuel de Reus, como Michiel de Reus que foi batizado na Igreja Reformada Holandesa, representam a continuidade e adaptação dos angolanos à sociedade que ajudaram a construir.

Os registos coloniais mencionam propriedades concedidas a outros escravos libertos, como “Groot” Manuel e Simon Congo, todos eles indicativos da significativa presença angolana na fundação e crescimento de Nova Iorque.

Assim, a história de Nova Iorque não pode ser contada sem reconhecer a contribuição dos angolanos que, através do seu trabalho árduo participaram activamente na construção da cidade.

A fundação de Nova Iorque é, em parte, um legado angolano e os nomes dos primeiros africanos que ali viveram continuam a ser uma lembrança duradoura da sua presença e influência na formação desta grande metrópole.

 

Angola nos EUA


O impacto dos primeiros angolanos na América do Norte estendeu-se muito além do seu tempo de vida. A influência de Angola na formação da comunidade de afrodescendentes é evidente na presença de várias localidades nos EUA com o nome de “Angola” que são testemunhos duradouros dessa ligação histórica.

Uma das mais conhecidas é a Angola na Louisiana, onde se encontra a famosa Prisão Estadual do Louisiana, também conhecida como “Angola”. Este nome remonta às plantações de Angola que existiam na região, estabelecidas por proprietários que, directa ou indirectamente, estavam ligados aos primeiros angolanos trazidos para a América.

As Comunidades de Afrodescendentes

A existência de comunidades de americanos descendentes de africanos que mantiveram uma identidade cultural distinta, apesar da brutalidade da escravatura e da repressão racial, é um testemunho da capacidade de resistência dos angolanos e dos seus descendentes.

Estas comunidades foram fundamentais na preservação de tradições, músicas, e práticas religiosas que têm raízes profundas em Angola. A cultura norte americana, em grande parte, deve a sua riqueza e diversidade à fusão de tradições africanas, incluindo as angolanas, com as influências europeias e nativas americanas.

Outro exemplo da presença duradoura de Angola nos EUA é a cidade de Angola em Indiana que, embora estabelecida por colonos brancos, carrega o nome em homenagem às raízes africanas dos seus fundadores ou à presença africana na região.

Estas cidades e localidades espalhadas pelos EUA são vestígios de uma ligação que começou em 1619, quando os primeiros angolanos foram forçados a atravessar o Atlântico. A história dos angolanos na América é, assim, uma história de resistência e adaptação.

Apesar das condições adversas e da opressão, os angolanos e os seus descendentes conseguiram encontrar maneiras de preservar as suas identidades e de influenciar a sociedade americana de formas profundas e duradouras.

O legado angolano nos EUA é vasto e multifacetado, reflectido não só nos nomes de localidades, mas também na cultura, na música e nas contribuições significativas que os afrodescendentes angolanos têm feito à nação.

 

Conclusão


A chegada dos primeiros angolanos à América em 1619 marcou o início de uma ligação histórica que perdura até aos dias de hoje. Estes homens e mulheres, arrancados das suas terras e forçados a trabalhar em condições desumanas, tornaram-se parte integrante da história dos EUA.

A sua presença inicial como “servos contratados” evoluiu para uma escravatura brutal que iria definir as relações raciais no país por séculos. No entanto, mesmo nas circunstâncias mais adversas, os angolanos e os seus descendentes mostraram uma capacidade notável de adaptação e resistência, deixando um legado que ainda hoje se sente em várias regiões dos EUA.

Desde o nascimento do primeiro americano de descendência africana até à formação de comunidades americanas de descendentes de africanos, os angolanos desempenharam um papel central na construção da nação americana.

Este legado é um memória poderoso das raízes profundas que ligam Angola e os EUA e da importância de reconhecer e honrar a história e as contribuições dos afrodescendentes em todo o mundo.

No local onde desembarcaram, em 1619, os primeiros africanos na Virgínia, encontra-se presentemente um marco a assinalar o momento, onde podemos ler os nomes de todos eles e se pode verificar que eram todos angolanos.

 

Conhecias a origem da chegada dos primeiros escravos ao continente norte americano? Queremos saber a tua opinião, não hesites em comentar e se gostaste do artigo partilha e dá um “like/gosto”.

 


Imagem: © Domínio Público
Francisco Lopes-Santos
Francisco Lopes-Santos

Atleta olímpico, tem um Doutoramento em Antropologia da Arte e dois Mestrados um em Treino de Alto Rendimento e outro em Belas Artes. Escritor prolifero, já publicou vários livros de Poesia e de Ficção, além de vários ensaios e artigos científicos.

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Francisco Lopes-Santos
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