Guiné-Bissau: o Carnaval já chegou ao fim.
Nesta terça-feira, 21 de Fevereiro de 2023, a Guiné-Bissau encerrou o seu principal evento popular, o Carnaval, sob o lema “Carnaval de Coesão Nacional e Integração Regional”. Desde sexta-feira passada, 20 grupos desfilaram na avenida João Bernardo Vieira, ao som de música alta, apitos e danças.
Devido às dificuldades financeiras do país, o tradicional concurso de grupos não ocorreu este ano e, em vez disso, foi solicitado que os “carnavalistas” fizessem demonstrações livres de trajes, máscaras e danças folclóricas das diferentes etnias guineenses.
Este ano, grupos de comunidades de emigrantes da Guiné-Conacri, Nigéria e Senegal também se juntaram ao Carnaval guineense, em uma tentativa de reforçar a coesão nacional e a integração regional.
O presidente da comissão organizadora, Leonardo Cardoso, afirmou que o Carnaval é o principal marco da coesão entre os guineenses.
O governo também convidou o ministro da Cultura e do Património Histórico do Senegal, Aliu Só, para liderar uma importante delegação no evento.
Enquanto isso, a polícia de ordem pública colocou cerca de 3.500 agentes nas ruas de Bissau para garantir a segurança durante o evento.
O presidente da Câmara Municipal de Bissau, José Medina Lobato, enfatizou o espírito de tranquilidade que tem marcado o Carnaval deste ano e a presença de muitos turistas estrangeiros.
“É uma das maiores festas populares que temos no país, já tradicional, onde demonstramos a nossa cultura, a nossa tradição e a nossa diversidade cultural, normalmente”.
“Este ano, felizmente, já começou desde sexta-feira e está a decorrer muito bem, sem problemas, sem indisciplina, sem agressões”.
“Queremos um Carnaval com harmonia, um Carnaval de solidariedade”.
O objetivo da Guiné-Bissau, é tornar o Carnaval um evento internacional e uma forma de demonstrar a cultura, tradição e diversidade da cultural do país.
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Imagem: © 2023 M. Bonutto