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Quinta-feira, Maio 15, 2025

África Berço da Humanidade – Factos e Números (Parte I)

África continua a ser um continente desconhecido onde o silêncio esconde segredos ancestrais e os sonhos se tornam em aventuras. É um continente enigmático que convida à imaginação, desafiando a lógica com cada suspiro do vento. Mergulha agora neste universo, onde o passado e o presente se entrelaçam num enigma sem fim e fica a conhecer os mistérios do “Berço da Humanidade” (Parte I).

África Berço da Humanidade – Factos e Números (Parte I)


É habitual ouvirmos o chavão de que África é o “Berço da Humanidade”, mas o que é que isto significa realmente? Muita gente pensa que isso se deve ao facto de o primeiro homem ter aparecido em África. Quem tal pensa não está errado, mas na realidade África é o “Berço da Humanidade” por muitas outras razões que a maioria de nós desconhece.

Nesta Primeira Parte, compilei factos e números que comprovam como África foi pioneira em inovação humana: desde os primeiros hominídeos até às estruturas sociais complexas, passando por avanços tecnológicos e científicos que moldaram o mundo. Prepare-se para descobrir que África não é apenas “mato e selvagens”, mas sim o laboratório onde a humanidade deu os seus primeiros – e mais revolucionários – passos.


O Primeiro Homem


Imagem © CC BY-SA 4.0 (20250513) África Berço da Humanidade – Factos e Números (Parte I)
(1) Crânio de Ardipithecus ramidus

Os esqueletos mais antigos conhecidos de pré-humanos11. São considerados pré-humanos, todos os hominídeos anteriores ao homem moderno, o Homo Sapiens Sapiens. foram encontrados em África e tem de 4 a 5 milhões de anos. Acredita-se que o ancestral da humanidade mais antigo conhecido tenha sido o Ardipithecus ramidus, uma espécie de hominídeo provavelmente bípede, que viveu há 4,4 milhões de anos atrás na Etiópia e tinha uma capacidade craniana de 410 cm³, ou seja, três vezes menor que a do homem actual, o Homo Sapiens Sapiens22. Infopédia. Origem do Homem moderno. Infopédia [em linha]. [Online] 2003-2021. [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] https://www.infopedia.pt/$origem-do-homem-moderno..


O Primeiro Homem Moderno


Os vestígios mais antigos de esqueletos de seres humanos anatomicamente modernos o Homo Sapiens Sapiens, foram encontrados em vários sítios arqueológicos na África Oriental, sendo que os mais antigos de todos foram escavados em Omo, uma região da Etiópia, datados de há 195.000 anos.

Como a partir desse local as várias ossadas encontradas vão sendo cada vez mais recentes, foi formulada um modelo teórico para explicar o fenómeno, intitulado “Modelo da Arca de Noé” que defende ter havido um pequeno grupo de humanos modernos que colonizaram o planeta a partir de um único lugar, tal como supostamente, o fizeram os sobreviventes da Arca de Noé32. Infopédia. Origem do Homem moderno. Infopédia [em linha]. [Online] 2003-2021. [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] https://www.infopedia.pt/$origem-do-homem-moderno..


As Primeiras Expedições de Pesca Organizada


As primeiras expedições de pesca organizada, ocorreram há 90.000 anos, no Katanda, uma região no nordeste do Zaire/Congo. Foram encontradas, nessa região, uma série de pontas de arpão finamente trabalhadas, todas polidas e farpadas. Também foi descoberta uma ferramenta, igualmente bem trabalhada, que se acredita ser uma adaga. As descobertas sugerem a existência de uma cultura aquática primitiva ou baseada na pesca43. A Middle Stone Age Worked Bone Industry from Katanda, Upper Semliki Valley, Zaire. JE Yellen, AS Brooks, E Cornelissen, MJ Mehlman, K Stewart. 5210, Washington : American Association for the Advancement of Science, 28 de Abril de 1995, Science, Vol. 268, pp. 553-556..

Os Primeiros Vestígios da Agricultura


O professor Fred Wendorf descobriu que as pessoas no deserto ocidental do Egito cultivavam safras de cevada, alcaparras, grão-de-bico, tâmaras, legumes, lentilhas e trigo há 12.000 anos, sendo por isso o primeiro local do mundo onde se terá praticado a agricultura. As suas ferramentas também foram recuperadas. Havia mós, pedras de moagem, lâminas de corte, raspadores de couro, burins de gravação e almofarizes e pilões54. Walker, Robin. When We Ruled: The Ancient and Mediœval History of Black Civilisations. s.l. : Every Generation Media, 2006. p. 713..

As Primeiras Minas


Em 1964, foi encontrada na Suazilândia em Bomvu Ridge na cordilheira do Ngwenya, uma mina de hematite. Durante a escavação arqueológica, foram recuperados, 300.000 artefactos incluindo milhares de ferramentas de mineração feitas de pedra. Adrian Boshier, um dos arqueólogos do local, datou a mina com uns impressionantes 43.200 anos, o que faz dela a mais antiga mina conhecida, do mundo65. Baird, Bill. Strange Earth nº19, Ancient mining in Swaziland. The Edinburgh Geologist. 42, 2004. [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] http://www.edinburghgeolsoc.org/edingeologist/z_42_06.html – https://edinburghgeolsoc.org/eg_pdfs/issue42_full.pdf..

A Primeira Escultura Monumental do Mundo


Imagem © CC BY-SA 4.0 (20250513) África Berço da Humanidade – Factos e Números (Parte I)
(2) Grande Esfinge do Gizé

A primeira escultura monumental do mundo foi esculpida há 7.000 ou mais anos. Foi a Grande Esfinge do Gizé que é composta pela cabeça de um homem com o corpo de um leão. A questão-chave sobre este monumento é saber, de facto, quantos anos tem.

Em Outubro de 1991, o professor Robert Schoch, geólogo da Universidade de Boston, demonstrou que a Esfinge foi esculpida entre os anos 5.000 aC e 7.000 aC, no entanto afirmou que estava a ser conservador e que a verdadeira data da sua construção pode ser ainda mais antiga76. Study Suggests Sphinx Is Thousands of Years Older Than Believed. Raymond, Chris. s.l. : The Chronicle of Higher Education, 13 de Novembro de 1991..


A Primeira Cidade Planificada do Mundo


A antiga cidade egípcia de Kahun foi a primeira cidade planificada do mundo. Em 1889, o arqueólogo inglês W. M. F. Petrie (1888-90), o fundador da arqueologia científica no Egipto, escavou uma cidade que chamou de Kahun. A cidade estava localizada em Al-Lāhūn a pouco mais de um quilómetro da pirâmide de Senusrete II (reinou de 1844 a 1837 aC).

Rectangular e murada, a cidade foi dividida em duas partes. Uma parte abrigava os habitantes mais ricos – os escribas, funcionários e capatazes. A outra parte abrigava as pessoas comuns. As casas eram construídas de tijolos de barro com vigas, telhados planos de barro, pátios abertos e pórticos, e foram encontrados os primeiros exemplos de uma coluna de apoio em madeira, estriada e sobre base elevada.

As ruas da seção oeste em particular, estavam dispostas com um padrão regular que se cruzavam em ângulos rectos e tinham uma calha de pedra, localizada ao centro da rua, com mais de meio metro de largura, que a acompanhava em toda a sua extensão.

Os textos encontrados revelam que o nome da cidade era originalmente Hotep- Senusrete, (Senusrete está satisfeito). O planeamento urbano da cidade revela em toda a extensão a estratificação social nesse período, mas também o fracasso para atender às necessidades de todos os habitantes87. A History of Egyptian Architecture: The First Intermediate Period, the Middle Kingdom, and the Second Intermediate Period. Berkeley : University of California Press, 1966.98. Kemp, Barry. Ancient Egypt: Anatomy of a Civilization. London and New York : Routledge, 1989. p. 414..


A Maior Obra de Terraplanagem do Mundo Realizada Antes da Era Mecânica


Imagem © Domínio Público (20250513) África Berço da Humanidade – Factos e Números (Parte I)
(3) Desenho da cidade/muralhas do Benim efectuado por um Oficial Inglês em 1897

As Muralhas do Benim109. As Muralhas do Benim foram arrasadas pelos britânicos em 1897 durante o que veio a ser chamado de expedição punitiva. Os pedaços espalhados da estrutura permanecem na região de Edo, tendo a grande maioria deles sido usados para a construção pelos habitantes locais. são uma série de terraplanagens compostas por margens e valas, chamadas de Iya na língua Edo. Segundo o Guinness Book of Records são as maiores obras de terraplenagem do mundo realizadas antes da era mecânica1110. Koutonin, Mawuna. Story of cities #5: Benin City, the mighty medieval capital now lost without trace. The Guardian. [Online] 18 de Março de 2016. [Citação: 12 de Fevereiro de 2021.] https://www.theguardian.com/cities/2016/mar/18/story-of-cities-5-benin-city-edo-nigeria-mighty-medieval-capital-lost-without-trace..

Na sua totalidade, perfazem uns fabulosos 160 km, repartidos por um mosaico de mais de 500 áreas residenciais, delimitadas e interligadas1211.Pearce, Fred. African Queen. New Scientist. [Online] 11 de Setembro de 1999. [Citação: 12 de Fevereiro de 2021.] https://www.newscientist.com/article/mg16322035-100-the-african-queen/?ignored=irrelevant.1312. Korka, Elena. The Protection of Archaeological Heritage in Times of Economic Crisis. s.l. : Cambridge Scholars Publishing; Unabridged edition, 2014. p. 400.. Algumas estimativas apontam para que as muralhas do Benim tenham sido construídas entre o século XIII e meados do século XV1413. Ogundiran, Akinwumi. Four Millennia of Cultural History in Nigeria (ca. 2000 B.C.–A.D. 1900): Archaeological Perspectives. Journal of World Prehistory. [Online] 2005. [Citação: 12 de Fevereiro de 2021.] https://doi.org/10.1007/s10963-006-9003-y. e outras sugerem que podem ter sido construídas durante o primeiro milénio 1514. MacEachern, Scott. Two thousand years of West African history. [autor do livro] Ann Brower Stahl. African Archaeology: A Critical Introduction. s.l. : Wiley-Blackwell, 2005, p. 508..


A Primeira Universidade do Mundo


Imagem © CC BY-SA 4.0 (20250513) África Berço da Humanidade – Factos e Números (Parte I)
(4) Madrassa na Universidade Al Quaraouiyine

A primeira universidade do mundo foi fundada em 895DC em Fez, no actual Marrocos. A Universidade começou com aulas que eram efectuadas no interior de uma grande mesquita e mais tarde expandiu-se e tornou-se um local de educação, a Madrassa (Escola Islâmica), que ainda hoje funciona e faz parte da Universidade de Al Quaraouiyine. Também é a mais antiga instituição de educação em operação contínua no mundo e também foi a primeira instituição a conceder diplomas de acordo com os diferentes níveis de estudo: estudos islâmicos, matemática, gramática e medicina.

Mas o mais original é que esta Universidade foi fundada por uma mulher, mais precisamente Fatimah bint Muhammad Al-Fihriya Al-Qurashiya (فاطمة بنت محمد الفهرية القرشية‎), mais conhecida por Fatimah al-Fihri. Quando Fatimah e a sua irmã herdaram a fortuna do seu pai, Fatimah usou a sua parte para fundar a Universidade de Al Qarawiynn que, em 1963, passou a ser uma universidade estatal.

Curiosamente, o ensino ainda é ministrado da forma tradicional, ou seja, os alunos ficam sentados em semicírculo ao redor de um xeque (estudioso islâmico) que lhes pede para lerem seções de textos específicos e faz perguntas sobre aspectos gramaticais, jurídicos ou interpretação e depois explica os pontos difíceis1615. Hassan, Sara. Challenges faced by women- Education, Career and Identity. s.l. : Blue Rose Publisher, 2020. p. 118..


Os Pioneiros da Aritmética Básica


Imagem © CC BY-SA 4.0 (20250513) África Berço da Humanidade – Factos e Números (Parte I)
(5) O osso Ishango em exposição no Instituto Real Belga de Ciências Naturais

O primeiro registo conhecido de aritmética básica é de há 25.000 anos e foi encontrado em África na região de Ishango, perto do Lago Edward, no Zaire/Congo. O osso de Ishango é uma ferramenta de osso, com entalhes no seu cabo, que data do Paleolítico Superior, com aproximadamente 37.000 anos de idade. É um longo osso castanho (o perónio de um babuíno) com um pedaço de quartzo afiado incrustado em uma ponta1716. Schultz, Phill. A very brief history of pure mathematics: The Ishango Bone. Universidad da Australia Occidental. [Online] 7 de Setembro de 1999. [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] https://web.archive.org/web/20080721075947/http://www.maths.uwa.edu.au/~schultz/3M3/history.html..

Na ferramenta existem três colunas de traços agrupados de forma assimétrica o que implica que a ferramenta era mais funcional do que decorativa. Claramente, o osso de Ishango foi talhado para estabelecer um sistema numérico.

A coluna central começa com 3 traços e depois duplica o seu número. O mesmo processo é repetido com o número 4, que se duplica a 8 traços, e depois o processo inverte-se com o número 10, que é dividido pela metade resultando em 5 traços. Por isto constacta-se que os números não podem ser puramente arbitrários, mas constituem um indício de cálculos de multiplicação e divisão por 2. O osso poderia ter sido usado, portanto, como uma ferramenta para resolver procedimentos matemáticos simples1817. Keller, Olivier. Préhistoire de la géométrie : le problème des sources. Institut de recherche sur l’enseignement des mathématiques. [Online] [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] https://irem.univ-reunion.fr/IMG/pdf/Keller_prehistoire_geometrie.pdf..

Além disso, o número de traços de ambos os lados da coluna central indicam uma maior capacidade de contagem. Tanto os números da coluna esquerda como os da direita são todos números ímpares 9, 11, 13, 17, 19 e 21.

Os números da coluna esquerda são todos os números primos compreendidos entre 10 e 20 (que formam um primo quádruplo), enquanto os da coluna da direita são 10 + 1, 10 – 1, 20 + 1 e 20 – 1. Os números de cada uma destas colunas somam 60, e o somatório dos números da coluna central é 48. Ambos os resultados são múltiplos de 12, o que reforça a tese da compreensão da multiplicação1918. Williams, Scott W. Mathematicians of the African Diaspora. Department of Mathematics – University at Buffalo. [Online] [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] http://www.math.buffalo.edu/mad/Ancient-Africa/ishango.html. .

Estudos mais recentes efectuados com microscópios de alta resolução, mostraram mais marcações, concluindo-se que o osso é um calendário das fases da lua. Especulando um pouco, quem, a não ser uma mulher precisaria de um calendário lunar para acompanhar os seus próprios ciclos? Será que isto prova que as mulheres terão sido os nossos primeiros matemáticos2018. Williams, Scott W. Mathematicians of the African Diaspora. Department of Mathematics – University at Buffalo. [Online] [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] http://www.math.buffalo.edu/mad/Ancient-Africa/ishango.html. ?


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Bibliografia


  1. São considerados pré-humanos, todos os hominídeos anteriores ao homem moderno, o Homo Sapiens Sapiens.
  2. Infopédia. Origem do Homem moderno. Infopédia [em linha]. [Online] 2003-2021. [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] https://www.infopedia.pt/$origem-do-homem-moderno.
  3. A Middle Stone Age Worked Bone Industry from Katanda, Upper Semliki Valley, Zaire. JE Yellen, AS Brooks, E Cornelissen, MJ Mehlman, K Stewart. 5210, Washington : American Association for the Advancement of Science, 28 de Abril de 1995, Science, Vol. 268, pp. 553-556.
  4. Walker, Robin. When We Ruled: The Ancient and Mediœval History of Black Civilisations. s.l. : Every Generation Media, 2006. p. 713.
  5. Baird, Bill. Strange Earth nº19, Ancient mining in Swaziland. The Edinburgh Geologist. 42, 2004. [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] http://www.edinburghgeolsoc.org/edingeologist/z_42_06.html – https://edinburghgeolsoc.org/eg_pdfs/issue42_full.pdf.
  6. Study Suggests Sphinx Is Thousands of Years Older Than Believed. Raymond, Chris. s.l. : The Chronicle of Higher Education, 13 de Novembro de 1991.
  7. Badawy, Alexander. A History of Egyptian Architecture: The First Intermediate Period, the Middle Kingdom, and the Second Intermediate Period. Berkeley : University of California Press, 1966.
  8. Kemp, Barry. Ancient Egypt: Anatomy of a Civilization. London and New York : Routledge, 1989. p. 414.
  9. As Muralhas do Benim foram arrasadas pelos britânicos em 1897 durante o que veio a ser chamado de expedição punitiva. Os pedaços espalhados da estrutura permanecem na região de Edo, tendo a grande maioria deles sido usados para a construção pelos habitantes locais.
  10. Koutonin, Mawuna. Story of cities #5: Benin City, the mighty medieval capital now lost without trace. The Guardian. [Online] 18 de Março de 2016. [Citação: 12 de Fevereiro de 2021.] https://www.theguardian.com/cities/2016/mar/18/story-of-cities-5-benin-city-edo-nigeria-mighty-medieval-capital-lost-without-trace.
  11. Pearce, Fred. African Queen. New Scientist. [Online] 11 de Setembro de 1999. [Citação: 12 de Fevereiro de 2021.] https://www.newscientist.com/article/mg16322035-100-the-african-queen/?ignored=irrelevant.
  12. Korka, Elena. The Protection of Archaeological Heritage in Times of Economic Crisis. s.l. : Cambridge Scholars Publishing; Unabridged edition, 2014. p. 400.
  13. Ogundiran, Akinwumi. Four Millennia of Cultural History in Nigeria (ca. 2000 B.C.–A.D. 1900): Archaeological Perspectives. Journal of World Prehistory. [Online] 2005. [Citação: 12 de Fevereiro de 2021.] https://doi.org/10.1007/s10963-006-9003-y.
  14. MacEachern, Scott. Two thousand years of West African history. [autor do livro] Ann Brower Stahl. African Archaeology: A Critical Introduction. s.l. : Wiley-Blackwell, 2005, p. 508.
  15. Hassan, Sara. Challenges faced by women- Education, Career and Identity. s.l. : Blue Rose Publisher, 2020. p. 118.
  16. Schultz, Phill. A very brief history of pure mathematics: The Ishango Bone. Universidad da Australia Occidental. [Online] 7 de Setembro de 1999. [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] https://web.archive.org/web/20080721075947/http://www.maths.uwa.edu.au/~schultz/3M3/history.html.
  17. Keller, Olivier. Préhistoire de la géométrie : le problème des sources. Institut de recherche sur l’enseignement des mathématiques. [Online] [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] https://irem.univ-reunion.fr/IMG/pdf/Keller_prehistoire_geometrie.pdf.
  18. Williams, Scott W. Mathematicians of the African Diaspora. Department of Mathematics – University at Buffalo. [Online] [Citação: 10 de Fevereiro de 2021.] http://www.math.buffalo.edu/mad/Ancient-Africa/ishango.html.

(1) Crânio de Ardipithecus ramidus
(2) Grande Esfinge do Gizé
(3) Desenho da cidade/muralhas do Benim efectuado por um Oficial Inglês em 1897
(4) Madrassa na Universidade Al Quaraouiyine
(5) O osso Ishango em exposição no Instituto Real Belga de Ciências Naturais

Imagens 1, 2, 4 e 5 – CC BY-SA 4.0 [Wikipédia] / Imagem 3 – Domínio Público

 

Imagem: © 2021 Francisco Lopes-Santos
Francisco Lopes-Santos

Atleta olímpico, tem um Doutoramento em Antropologia da Arte e dois Mestrados um em Treino de Alto Rendimento e outro em Belas Artes. Escritor prolifero, já publicou vários livros de Poesia e de Ficção, além de vários ensaios e artigos científicos.

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Francisco Lopes-Santos
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