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Quinta-feira, Janeiro 2, 2025

Apenas 5 Mulheres Eleitas Presidente em 2024

Em 2024, apenas cinco mulheres foram eleitas Presidente no Mundo. A representação parlamentar feminina permaneceu estagnada nos 27% e, concluiu-se que a igualdade de género, nos altos cargos políticos, poderá demorar 130 anos a ser obtida.

Apenas 5 Mulheres Eleitas Presidente em 2024


Apenas cinco mulheres foram eleitas Presidente em 31 eleições realizadas ao redor do mundo, neste ano de 2024. Mais uma vez, a presença feminina em cargos de liderança política tem uma representação extremamente baixa a nível mundial e a sua alteração continua a ser um desafio. Esta realidade sublinha a desigualdade de género persistente nas mais altas esferas do poder.

Os países onde estas mulheres foram eleitas incluem a Islândia, Moldávia, México, Namíbia e Macedónia. Destaca-se que, no México, Namíbia e Macedónia, é a primeira vez que uma mulher assume a presidência. Estes resultados são conquistas históricas, mas evidenciam o longo caminho ainda por percorrer, em direcção à igualdade política entre homens e mulheres.

o entanto, mesmo com progressos pontuais, os números gerais continuam alarmantes. A representação feminina nos Parlamento permaneceu estagnada nos 27% e, de acordo com a ONU Mulheres, a paridade de género nos altos cargos políticos só poderá ser alcançada dentro de 130 anos, caso se mantenha o actual ritmo de avanço.

 

Representação Política Estagnada


Até Outubro de 2024, apenas 29 países tinham mulheres a ocupar cargos de chefes de Estado ou de governo. No parlamento, a situação não foi mais animadora, com a representação feminina estagnada nos 27%. De um total de 39 países avaliados, 15 registaram um aumento no número de mulheres eleitas, enquanto 24 enfrentaram quedas.

Um aspecto importante identificado foi o impacto das cotas de género na promoção da igualdade. Por exemplo, na República Dominicana, a implementação de cotas resultou num aumento de oito pontos percentuais na representação feminina. Contudo, em 12 dos 16 países onde não há cotas, verificaram-se declínios na eleição de mulheres.

Os países que lideram em termos de representação feminina no parlamento são o Rwanda, com 61%, Cuba, com 56%, Nicarágua, com 54%, seguidos pela Andorra, México, Nova Zelândia e Emirados Árabes Unidos, todos com 50%. Estes exemplos demonstram que políticas públicas podem ter um papel significativo na redução das disparidades de género.

 

Recomendações para o Futuro


Apesar de algumas conquistas, a liderança feminina continua a ser uma excepção e não a regra. A ONU Mulheres, esclareceu que, as normas culturais prejudiciais, a violência e a falta de vontade política, permanecem como barreiras à igualdade de género na política.

Globalmente, apenas 87 países já tiveram uma mulher à frente do governo, em algum momento da história. Esta estatística revela como os homens ainda dominam o poder político a nível mundial. Perante este panorama, a ONU Mulheres, reforça a necessidade de medidas concretas para abordar estas desigualdades.

Entre as recomendações, estão o investimento em cotas de género e nomeações estratégicas, a promoção de reformas legais e políticas para erradicar a violência contra mulheres na política e a consciencialização pública sobre a importância da paridade de género. Estas acções são fundamentais para garantir que as futuras gerações de mulheres possam assumir papéis de liderança com igualdade e justiça.

 

Conclusão


A análise da participação feminina na política em 2024 evidencia tanto os progressos alcançados como os desafios persistentes. Apesar de algumas vitórias marcantes, como as primeiras mulheres eleitas em países como Namíbia e Macedónia, a desigualdade de género nos altos cargos políticos permanece profunda e preocupante.

Para alcançar uma verdadeira transformação, é necessário implementar políticas públicas robustas, combater preconceitos e promover uma mudança cultural que valorize o papel das mulheres na liderança. Só assim será possível garantir um futuro mais inclusivo, onde a participação feminina não seja uma excepção, mas sim uma realidade consolidada.

 


Serão mesmo, precisos 130 anos para as Mulheres obterem igualdade de género na política? Queremos saber a tua opinião, não hesites em comentar e se gostaste do artigo partilha e dá um “like/gosto”.

 

Imagem: © 2018 Unsplash 
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