Papa encoraja o desejo de Paz no Sudão do Sul.
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O Sudão do Sul é a segunda etapa da visita do Papa Francisco ao continente africano. O líder máximo da Igreja Católica tenta dar um novo fôlego ao processo de paz da jovem nação, que se encontra estagnado, pedindo tolerância e perdão.
“Perguntemo-nos o que significa para nós ser ministros de Deus numa terra marcada pela guerra, ódio, violência e pobreza”, disse o Papa.
A visita pretende atrair atenção para o que o Vaticano considera serem conflitos negligenciados e para aumentar a influência da Igreja Católica numa região onde a sua popularidade está a crescer.
A visita do Papa
Após chegar ao nesta sexta-feira, 3 de Fevereiro de 2023, ao mais recente país do mundo, na primeira visita papal de sempre, o Papa Francisco passou o sábado a ministrar, primeiro aos dignitários da igreja e depois aos sul-sudaneses que foram forçados pelos combates, inundações e outras crises a abandonar as suas casas.
O Papa procurou neste sábado, 4 de Fevereiro de 2023, consolar o povo sofredor do Sudão do Sul ao abrir o seu primeiro dia inteiro num país assolado por conflitos, pobreza e crises humanitárias, encorajando padres e freiras a servir os seus rebanhos, juntando-se às suas lágrimas.
Nesse esforço, depois de se ter dirigido ao clero na Catedral de Santa Teresa, em Juba, Sul do Sudão, reuniu-se com um grupo de fiéis católicos da cidade de Rumbek, que caminharam durante mais de uma semana para chegarem à capital.
Tolerância e perdão foi, aliás, a mensagem que o Papa também deixou durante a visita dos últimos dias à República Democrática do Congo:
“Sejam testemunhas da misericórdia e da reconciliação no meio da violência desencadeada não só pela exploração de recursos e pelos conflitos étnicos e tribais, mas também e acima de tudo pelo poder obscuro do maligno, o inimigo de Deus e da humanidade”.
Os objectivos
Juntamente com o arcebispo de Cantuária Justin Welby e o chefe presbiteriano da Igreja da Escócia, Francisco procura chamar a atenção mundial para a situação difícil do país.
O Papa Francisco, destacou em particular a situação das mulheres do Sudão do Sul, metade das quais são casadas antes dos 18 anos de idade, que estão sujeitas a uma violência sexual desenfreada e depois enfrentam a maior taxa de mortalidade materna do mundo.
Rico em petróleo e outros recursos naturais, mas assolado por anos de guerra civil e conflito, o Sudão do Sul é um dos países mais pobres do mundo e é responsável pela pior crise de refugiados em África: mais de dois milhões de pessoas fugiram do país e outros dois milhões estão deslocados dentro das suas fronteiras.
“Como podemos exercer o nosso ministério nesta terra, ao longo das margens de um rio banhado em tanto sangue inocente, entre as faces manchadas de lágrimas do povo que nos foi confiado?”
Disse o Papa Francisco na Catedral de Santa Teresa, na capital, Juba.
Conclusão
O objectivo da nova visita ecuménica é claro, é o de encorajar os líderes políticos do Sudão do Sul a implementarem o acordo de paz de 2018 que deverá por fim a uma guerra civil que eclodiu após o país, esmagadoramente cristão, ter conquistado a independência ao Sudão, em 2011, um país na sua maioria muçulmano.
O que achas desta viagem do Papa Francisco? Será que de facto o Papa vai conseguir trazer a paz a esta região de África? Queremos saber a tua opinião, não hesites em comentar e se gostaste do artigo partilha e dá um “like/gosto”.
Imagem: © 2023 Vatican Media