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ToggleMundial 2026: Tunísia A 18.ª Selecção Apurada
A Tunísia qualificou-se para a fase final do Mundial 2026 de futebol, ao vencer a Guiné Equatorial por 1-0, na oitava jornada do Grupo H de qualificação africana, tornando-se na 18.ª equipa com presença confirmada no torneio.
Em Malabo, o médio Mohamed Ben Romdhane, dos egípcios do Al Ahly, marcou o único golo da partida, já aos 90+4 minutos, assegurando o apuramento.
Os tunisinos garantiram a sétima presença num Mundial, a terceira consecutiva e vão marcar presença na competição que vai decorrer nos Estados Unidos, Canadá e México, em 2026, na qual vão tentar passar a fase de grupos pela primeira vez.
Os tunisinos também estiveram presentes em 1978, 1998, 2002, 2006, 2018 e 2022, mas nunca conseguiram superar a primeira fase competição. Depois de Marrocos, são a segunda seleção africana a assegurar o apuramento.
Com o triunfo de hoje, a Tunísia chegou aos 22 pontos e garantiu o primeiro lugar do agrupamento que assegura a qualificação directa, com um registo de sete vitórias e um empate, com 13 golos marcados e zero sofridos.
No segundo lugar está a Namíbia, com 12 pontos, em sete jogos, enquanto a Libéria tem 10 no mesmo número de partidas e a Guiné Equatorial 10, mas já com oito jogos. Seguem-se Malawi, com nove e São Tomé e Príncipe, com zero, ambas em sete partidas.
A Tunísia no Mundial

Desde a estreia em 1978, na Argentina, a selecção da Tunísia carrega o orgulho nacional e a responsabilidade de representar o futebol africano num espaço historicamente dominado por equipas europeias e sul-americanas.
Foi precisamente nesse primeiro Mundial que os tunisinos escreveram uma página de ouro ao derrotarem o México por 3-1, tornando-se a primeira selecção africana a vencer um jogo na competição. Essa vitória abriu caminho para que África fosse vista com maior respeito, derrubando preconceitos enraizados sobre o nível competitivo do continente.
Apesar das presenças em 1998, 2002, 2006, 2018 e 2022, a Tunísia nunca conseguiu ultrapassar a fase de grupos. No entanto, cada participação trouxe experiência, consolidou a equipa e reforçou a ligação com o seu povo. Cada Mundial foi também uma oportunidade de mostrar que, mesmo com limitações estruturais e económicas, o futebol africano pode rivalizar com os gigantes do desporto.
A qualificação para 2026 assume um peso especial. Os tunisinos garantiram a sua presença com uma campanha quase perfeita: sete vitórias e um empate, 13 golos marcados e nenhum sofrido. Este registo demonstra maturidade competitiva e transmite confiança, elevando a Tunísia de simples participante simbólica a adversário credível.
Para o futebol africano, esta presença reforça a importância da representatividade. A cada edição, as selecções do continente carregam consigo o sonho de milhões de adeptos. Ao lado de Marrocos, a Tunísia prova que África está cada vez mais inserida no mapa mundial do futebol, pronta para surpreender.
Mais do que o prestígio desportivo, esta qualificação tem um impacto social e cultural profundo. Num continente onde o futebol é símbolo de identidade e esperança, estar entre os melhores significa uma vitória colectiva. Para a juventude africana, ver a Tunísia no Mundial é a prova de que a dedicação e o talento podem abrir portas para horizontes maiores.
Quem se Destacou

Já têm presença garantida dezoito selecções no Mundial 2026 que terá lugar nos Estados Unidos da América, no Canadá e no México. Além dos países anfitriões, mais países começaram a preencher as 45 vagas restantes.
O Japão, demonstrou um domínio avassalador na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de futebol de 2026, tornando-se o primeiro país não anfitrião a garantir a sua presença no torneio. Os asiáticos foram acompanhados pela Nova Zelândia que, conforme o esperado, venceu a Nova Caledónia por 3-0, garantindo assim a sua vaga.
Os países seguintes a juntarem-se à lista foram o Irão que participará pela sétima vez no Campeonato do Mundo e a Argentina. Os detentores do título garantiram rapidamente um lugar na fase de grupos na América do Sul e foram acompanhados, no seu próprio continente pelo Brasil, Uruguai, Equador, Colômbia e Paraguai.
Os estreantes Uzbequistão e Jordânia também se qualificaram, após vencerem os seus jogos na qualificação asiática. Marrocos, tornou-se no primeiro país africano a garantir este bilhete para a fase final competição e a Tunísia apurou-se na jornada seguinte.
O Mundial 2026, começa a 11 de Junho no Canadá, com o México a disputar o primeiro jogo do grupo A contra um adversário ainda por definir. O torneio terá uma duração excepcionalmente longa, de cinco semanas e meia. A final terá lugar a 19 de Julho em Nova Jérsia.
Os Apurados, até Agora
Estas são as selecções que já se encontram qualificadas para a fase final do Mundial 2026, a 23.ª edição do Campeonato do Mundo de Futebol que vai ser disputado por 48 selecções entre os dias 11 de Junho e 19 de Julho de 2026:
África (2)
Marrocos (7.ª presença).
Tunísia (7.ª presença).
América do Norte, Central e Caraíbas (3)
Canadá (3.ª – qualificado como anfitrião).
Estados Unidos (12.ª – qualificado como anfitrião).
México (18.ª – qualificado como anfitrião).
América do Sul (6)
Argentina (19.ª – Campeã em 1978, 1986 e 2022).
Brasil (23.ª – Campeão em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002).
Equador (5.ª).
Colômbia (7.ª)
Uruguai (15.ª – Campeão em 1930 e 1950)
Paraguai (9.ª)
Ásia (6)
Austrália (7.ª) (A Austrália pertence à Oceânia, mas cumpre a fase de qualificação na zona asiática).
Coreia do Sul (12.ª)
Irão (7.ª).
Japão (8.ª).
Jordânia (estreante).
Uzbequistão (estreante).
Oceânia (1)
Nova Zelândia (3.ª).
Conclusão
Com a qualificação da Tunísia, o Mundial 2026 vai ganhando forma com um leque cada vez mais diversificado de selecções confirmadas. Para os tunisinos, a presença na fase final representa mais uma oportunidade de quebrar a barreira da fase de grupos e inscrever o seu nome entre as equipas africanas que fizeram história no torneio.
O percurso imaculado na qualificação, sem derrotas e sem golos sofridos, demonstra que a equipe chega ao torneio norte-americano com bases sólidas e ambição renovada.
À medida que a lista de participantes se completa, a expectativa cresce em torno de uma competição que ficará marcada pela estreia de novos protagonistas e pelo reforço da presença africana num Mundial cada vez mais aberto à diversidade futebolística.
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Imagem: © 2025 Mohamed Messara