Moçambique: Daúde Amade Vence Prémio Literário
O ensaísta, poeta, contador de histórias e escritor moçambicano Daúde Amade é o vencedor da 8ª edição do Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa com a obra Rogilda, ou Breviário de Agonia.
Daúde Amade nasceu na cidade de Maputo, em 1993. É ensaísta, às vezes contador de histórias e, outras vezes, poeta. Estudou Filosofia e História na Universidade Pedagógica de Maputo e Literatura Moçambicana na Universidade Eduardo Mondlane.
Foi distinguido com o 2.º Lugar no Prémio de Poesia Gala-Gala (2020). Participou dos dois volumes da antologia “Um natal experimental e outros contos” (Gala-Gala Edições, 2021 e 2022). Tem textos dispersos e de variados géneros publicados em antologias, blogues e revistas em Moçambique, Brasil e Portugal.
Pela Gala-Gala Edições/Livros, Daúde Amade publicará o livro de ensaios “Rap como arte e filosofia – cartografias estéticas no contexto moçambicano”. A obra integrará a colecção “Nossas gentes, nossa língua”.
A Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), dando corpo à sua missão de promoção e preservação da língua portuguesa e tendo em consideração a relevância de Eugénio Lisboa, enquanto cidadão e homem de cultura nascido em Moçambique, mas também como seu autor, entendeu criar este prémio literário, destinado a selecionar trabalhos inéditos de grande qualidade no domínio da prosa literária, incentivando desta forma a criação literária moçambicana.
Podem concorrer todos os cidadãos moçambicanos (a residir em Moçambique ou no estrangeiro) ou cidadãos estrangeiros residentes em Moçambique há pelo menos 5 anos.
Além do valor pecuniário, o Prémio Imprensa Nacional/Eugénio Lisboa contempla ainda a publicação da obra vencedora pela INCM.
De referir que para esta edição a menção honrosa foi para Jeremias Macaringue com a obra “Na Boca do Hipopótamo”.
Anteriormente o prémio já foi vencido por Fátima Taquidir (2023) com a obra “Disrupção” (7ª Edição); Jofredino Faife (2022) com a obra “Teatro de Marionetes ou Ensaio sobre a Mecânica Descritiva da Desertificação dos Homens” (6ª Edição); Mélio Tinga com a obra “Marizza” (4ª Edição); em 2019, o vencedor do prémio foi o escritor Sérgio Raimundo com a obra “A ilha dos Mulatos”.
Em 2018, o escritor e dramaturgo Aurélio Furdela com a obra “Saga d’Ouro” (2ª Edição) e Pedro Pereira Lopes venceu a 1ª Edição do prestigiado prémio com a obra “Gente Grave” (2017).
(INTEGRITY)
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