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ToggleJO 2024: 10 Africanos Que Podem Ganhar Medalhas
À medida que os Jogos Olímpicos de Paris 2024 avançam, todos anseiam por medalhas e todas as atenções voltam-se para os atletas que representarão o continente africano. Este evento mundial oferece uma plataforma para talentos de todo o mundo e, os atletas africanos, estão prontos para brilhar.
Até ao momento, já foram conquistadas três medalhas para África: da Tunísia, Fares Ferjani, garantiu o bronze em Esgrima, na categoria de Sabre Individual Masculino, Mohamed Elsayed, do Egipto, conquistou o bronze também em Esgrima, na categoria de Espada Individual Masculino e, a equipa de Rugby de 7 Masculino da África do Sul, também levou para casa uma medalha de bronze.
Além destas medalhas, destacamos dez atletas africanos com grandes chances de subir ao pódio e conquistar mais medalhas, cada uma trazendo a esperança de sucesso para os seus países e para todo o continente africano.
Eliud Kipchoge (Quénia) – Maratona
Eliud Kipchoge, uma lenda viva da maratona, já conquistou duas medalhas de ouro olímpicas e visa uma terceira em Paris. Em 2019, fez história ao ser o primeiro homem a correr uma maratona em menos de duas horas (1:59:40) no “Desafio Ineos 1:59” em Viena.
Kipchoge também venceu a maratona de Tóquio em 2022 e a de Berlim em 2023, confirmando o seu estatuto de favorito indiscutível. A sua consistência e determinação fazem dele uma figura icónica e uma esperança sólida para mais uma medalha olímpica.
Faith Kipyegon (Quénia) – 1500m
Faith Kipyegon, campeã olímpica em título dos 1500m, continua a demonstrar uma forma excepcional. Em 2023, ela bateu dois recordes mundiais: o dos 1500m com 3:49.11 e o da milha com 4:07.64. Além disso, venceu a Diamond League em 2022 e 2023.
A sua técnica e capacidade de aceleração nos últimos metros fazem dela uma forte candidata ao ouro em Paris. Kipyegon não só inspira pela sua performance, mas também pela sua resistência e dedicação ao desporto.
Hugues Fabrice Zango (Burquina Fasso) – Triplo Salto
Hugues Fabrice Zango, do Burkina Fasso, fez história ao conquistar a primeira medalha olímpica do seu país com bronze em Tóquio 2020. Em 2021, ele estabeleceu um novo recorde mundial em pista coberta com um salto de 18,07m.
Em 2023, venceu a medalha de ouro nos Campeonatos Africanos e nos Jogos da Francofonia, demonstrando consistência e técnica impressionante. Zango está determinado a alcançar a consagração em Parise, o seu progresso constante, faz dele um forte concorrente para a medalha de ouro.
Marie-Josée Ta Lou (Costa do Marfim) – 100m e 200m
A velocista Marie-Josée Ta Lou, da Costa do Marfim, é uma atleta de renome mundial. Apesar de ter terminado em quarto lugar nos 100m e 200m nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, conquistou a prata nos Campeonatos Mundiais de 2017 em ambas as provas.
Em 2023, estabeleceu um novo recorde pessoal nos 100m com um tempo de 10.72s. Determinada a transformar o seu sucesso em ouro olímpico em Paris, Ta Lou continua a ser uma das esperanças mais fortes de África no atletismo.
Wayde van Niekerk (África do Sul) – 400m
Wayde van Niekerk, da África do Sul, é o detentor do recorde mundial dos 400m (43.03s) e campeão olímpico. Após superar graves lesões, voltou ao seu melhor nível, conquistando a medalha de ouro nos Campeonatos Africanos de 2023 e apresentando performances sólidas em meetings internacionais.
A sua experiência e o retorno à forma fazem dele um sério candidato à medalha nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Tobi Amusan (Nigéria) – 100m Barreiras
A nigeriana Tobi Amusan, campeã mundial em título, estabeleceu um novo recorde mundial nos 100m barreiras em 2022 com um tempo de 12.12s. Também venceu a Diamond League em 2022 e 2023.
A sua habilidade em superar barreiras com rapidez e fluidez posiciona-a como uma forte candidata ao ouro olímpico em Paris. Embora enfrente rivais de peso, a sua consistência e talento fazem dela uma atleta a ter em conta.
Soufiane El Bakkali (Marrocos) – 3000m Obstáculos
Soufiane El Bakkali, do Marrocos, é o campeão olímpico em título dos 3000m obstáculos. Ele confirmou o seu estatuto ao vencer a medalha de ouro nos Campeonatos Mundiais de 2023. A sua endurance e mestria na superação de obstáculos, aliadas às vitórias em várias etapas da Diamond League, fazem dele o grande favorito para repetir o sucesso olímpico em Paris.
Cheick Sallah Cissé (Costa do Marfim) – Taekwondo
Cheick Sallah Cissé, da Costa do Marfim, conquistou a medalha de ouro no taekwondo nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Em 2023, venceu a medalha de ouro nos Campeonatos Africanos e destacou-se nos Grand Prix de taekwondo. Livre de lesões e com a confiança renovada, Cissé está determinado a brilhar novamente em Paris, mantendo viva a esperança de mais uma medalha de ouro.
Habitam Alemu (Etiópia) – 800m
Habitam Alemu, da Etiópia, tem mostrado uma progressão constante nas provas de meio-fundo. Em 2023, venceu vários meetings da Diamond League e estabeleceu um novo recorde pessoal nos 800m com o tempo de 1:57.19. As suas performances impressionantes posicionam-na como uma séria candidata à medalha em Paris.
Alemu representa a nova geração de atletas etíopes, com potencial para alcançar grandes feitos.
Tatjana Smith (África do Sul) – Natação 100 e 200m Bruços
Tatjana Smith (antigamente Schoenmaker), da África do Sul, é a campeã olímpica em título dos 200m bruços, tendo estabelecido um recorde mundial em 2021 com um tempo de 2:18.95 e apurou-se hoje nos JO 2024, para a final dos 100m Bruços, com o melhor tempo das meias-finais.
Em 2023, ela conquistou várias medalhas de ouro nos Campeonatos Mundiais e nos Jogos da Commonwealth. Smith é uma força incontestável na natação e representa uma das melhores chances de medalha para a África do Sul nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Conclusão
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 prometem ser um palco de excelência e competição acirrada para os atletas africanos. Desde os corredores de fundo quenianos até os nadadores sul-africanos, passando pelos velocistas da Costa do Marfim e pelos campeões de taekwondo, o continente africano está bem representado por atletas de classe mundial.
Estes atletas podem andar atrás de medalhas, mas também carregam as esperanças e os sonhos de milhões de africanos. A sua dedicação, talento e determinação são uma inspiração para todos e uma lembrança do potencial ilimitado do desporto para unir e inspirar.
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Imagem: © 2024 World Rugby