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Sábado, Janeiro 4, 2025

2024: Um Ano Que Nos Trouxe Muitos Desafios

2024 foi um ano que nos aproximou um pouco mais do fim. Com ameaça de guerra nuclear e a natureza a vingar-se do mal que estamos a fazer ao planeta, até os bons momentos são esquecidos, mas isto deixa-nos a pensar… E então como será 2025?

2024: Um Ano Que Nos Trouxe Muitos Desafios


O ano de 2024 foi carregado de desafios, trouxe consigo um fardo pesado de 2023 e continuou com uma sucessão de acontecimentos marcantes que moldaram diferentes aspectos do panorama internacional. Foi um período de despedidas emocionantes, catástrofes climáticas de grande escala, triunfos desportivos históricos e tensões políticas e sociais intensas.

Cada mês revelou novos desafios e histórias que marcaram vidas, acenderam debates globais e deixaram lições importantes para o futuro. As perdas de figuras icónicas como Peter Magubane, Ruy Mingas e Toumani Diabaté, enlutaram o mundo cultural e desportivo, recordando-nos a importância de preservar memórias e legados.

Paralelamente, catástrofes naturais, como as inundações no Brasil e a seca severa na África Austral, destacaram a urgência de acções climáticas mais robustas e efectivas.

No plano político e social, a reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos da América, gerou preocupações sobre o regresso de políticas polarizadoras, enquanto Moçambique enfrenta presentemente uma das crises pós-eleitorais mais sangrentas da sua história.

Apesar de tantas dificuldades, ouve grandes momentos de esperança e celebração, como a histórica conquista da primeira medalha olímpica de Cabo Verde nos Jogos Olímpicos de Paris.

 

Um Fardo do Passado


Imagem © 2022 Shutterstock (20241231) 2024 Um Ano Que Nos Trouxe Muitos Desafios2024 entrou com as guerras herdadas de 2023. A guerra na Ucrânia, continuou a marcar o ano, cada vez mais agressiva e com o recurso a novas armas como os drones e os misseis hipersónicos, isto para não referir a constante ameaça de uma guerra nuclear. África, de forma indirecta, também sofreu com esta guerra e vive grandes desafios, já que se comprovou que foi a sua maior vítima.

A outra guerra herdada, foi a do Médio Oriente que continuou mais sangrenta do que nunca, com a Africa do Sul a acusar o estado de Israel de Apartheid e a aparecerem novas provas do genocídio perpetrado por de Israel, corroborado pela amnistia internacional. Enquanto Israel, orgulhosamente só, expandiu a guerra ao Líbano ao Iémen ao Irão e também, no fim do ano, à Síria.

 

Mortes Marcantes


Imagem © 2017 DR (20240720) O Rei Da Kora, Toumani Diabaté, Morre Aos 58Como se não bastasse o peso herdado do ano anterior, 2024 foi marcado por despedidas de figuras cuja influência ultrapassou fronteiras, moldando a cultura, a música e a luta pela justiça, em que cada uma dessas personalidades deixou um legado indelével que continuará a inspirar gerações futuras.

Peter Magubane

Em Janeiro, o mundo perdeu Peter Magubane, o icónico fotojornalista sul-africano, conhecido por documentar a violência do apartheid. Magubane captou algumas das imagens mais emblemáticas da resistência contra o regime segregacionista, durante a Revolta de Soweto, em 1976. As suas fotografias tornaram-se símbolos da luta pela liberdade e justiça na África do Sul.

Magubane enfrentou prisão e a censura pela sua coragem em expor a brutalidade do regime, mas nunca se deixou intimidar. O seu trabalho documentou a dor, a opressão e a capacidade de resistência de um povo que se recusou a ceder. A sua morte deixou um vazio no mundo do fotojornalismo e um legado que continua a inspirar fotógrafos e activistas.

Ruy Mingas

Poucos dias depois, foi Angola quem se despediu de uma das suas figuras mais icónicas, Ruy Mingas. Reconhecido como o autor do Hino Nacional, Mingas além de ser um músico de renome, foi um defensor apaixonado do desporto angolano, chegando a ser Secretário do Desporto, com poderes meniostriais.

Durante o seu período de liderança, superou vários desafios e levou Angola a participar pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de 1980, em Moscovo, marcando um capítulo importante na história desportiva do país.

Culturalmente, Mingas usou a sua música para celebrar a identidade angolana e reforçar o espírito de unidade nacional. A sua partida deixou Angola em luto, mas também com um profundo sentimento de gratidão pelo impacto duradouro do seu trabalho.

Toumani Diabaté

Em Julho, foi a vez da música africana perder uma das suas vozes mais influentes. Toumani Diabaté, o maliano conhecido como o “Rei da Kora”, faleceu aos 58 anos. Mestre de um dos instrumentos mais emblemáticos da África Ocidental, Diabaté dedicou a sua vida a preservar e expandir a música tradicional do Mali.

Introduziu a Kora ao mundo, fazendo-a transcender ao colaborar com artistas internacionais, levando assim a música africana a palcos mundiais. A sua morte foi sentida por toda a comunidade artística, deixando um legado rico que perdurará através das suas melodias.

As mortes de Magubane, Mingas e Diabaté em 2024 foram uma perda imensa para o mundo. Cada um, à sua maneira, contribuiu para enriquecer a história cultural e social do continente africano. A sua influência será sempre lembrada, servindo como fonte de inspiração para aqueles que continuam a lutar por justiça, identidade e criatividade.

 

Catástrofes Climáticas


Imagem © 2024 Francisco Lopes-Santos (20241211) O Mundo Está 1,5ºC Mais Perto Da ImortalidadeO ano de 2024 reforçou de forma dramática a urgência de lidar com os desafios das alterações climáticas. Catástrofes climáticas de grande escala afectaram milhões de pessoas em diferentes regiões do globo, com impactos devastadores na segurança alimentar, económica e social.

Estes eventos destacaram os efeitos intensificados da crise climática, colocando em evidência a necessidade de acções mais robustas para mitigar os seus impactos.

Inundações

Ouveram várias inundações gravíssimas, durante o ano de 2024, causando morte e devastação em todos os continentes, mas a que marcou mais foi a ocorrida em Maio, no Brasil onde se viveu uma das maiores tragédias naturais em décadas. O Rio Grande do Sul foi assolado por chuvas torrenciais que levaram o Rio Guaíba a atingir níveis históricos de 5,50 metros, ultrapassando os registos de 1941.

As inundações resultaram em comunidades inteiras desalojadas, com milhares de pessoas a perderem os seus lares e pertences. A destruição de infra-estruturas dificultou a assistência humanitária, agravando ainda mais a situação das populações afectadas. Os especialistas afirmaram que a intensidade do fenómeno foi exacerbada pelo aquecimento global

Secas

Enquanto isso, a África Austral enfrentava um dos maiores desafios de todos os tempos, a seca mais severa dos últimos 100 anos. Um relatório da SADC estimou que pelo menos 68 milhões de pessoas foram afectadas na região, muitas delas dependentes da agricultura de subsistência.

A combinação de El Niño e o aumento das temperaturas médias mundiais resultou numa quebra significativa na produção agrícola, intensificando a insegurança alimentar em países como Zâmbia, Zimbabwe, Malawi e Moçambique. A escassez de água afectou as colheitas e comprometeu o abastecimento para consumo humano, agravando as crises humanitárias locais.

O Fim do Mundo

A gravidade das alterações climáticas ficou ainda mais evidente em relatórios divulgados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pela ONU. A OMM declarou, em Março, que o estado do clima mundial atingiu um ponto crítico, com impactos irreversíveis em muitos ecossistemas.

O número de catástrofes registadas em África foi alarmante, ultrapassando 1.500 eventos climáticos extremos em 2024. Estes incluíram tempestades, inundações, secas e ondas de calor que destruíram vidas e meios de subsistência.

Outro dado preocupante foi apresentado num estudo global que estimou que mais de 1,5 milhões de mortes anuais estão relacionadas com a inalação de fumo de incêndios florestais. Estas emissões, intensificadas por secas prolongadas e desmatamento descontrolado, representam uma ameaça crescente para a saúde pública.

África, América do Sul e Austrália foram as regiões mais afectadas, destacando o impacto mundial das alterações climáticas que aumentam a frequência e severidade de eventos climáticos extremos.

As catástrofes climáticas de 2024 não foram apenas eventos isolados, foram manifestações de uma crise sistémica que afecta todas as regiões do mundo. Estes episódios sublinharam a necessidade de suplantar estes desafios com uma acção climática coordenada e investimentos urgentes em infra-estruturas com capacidade para resistirem a estes eventos climáticos.

A incapacidade de muitos governos de responder eficazmente a estas crises destacou as desigualdades mundiais e a vulnerabilidade das populações mais pobres que continuam a suportar o maior peso da crise climática.

 

Jogos Olímpicos de Paris


Imagem © 2024 Francisco Lopes-Santos (20240727) JO Paris 2024 Cerimónia de Abertura FrustranteMas nem tudo foi mau neste ano para esquecer. Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram um marco na história do desporto mundial e no africano, trazendo conquistas históricas, reforçando a crescente relevância do continente no panorama desportivo internacional.

Entre triunfos inéditos e momentos de inspiração, os atletas africanos demonstraram o seu talento, mesmo diante de limitações estruturais que ainda desafiam muitas nações do continente.

Cabo Verde

Uma das histórias mais emocionantes foi escrita por David de Pina, pugilista de Cabo Verde. No dia 2 de Agosto, David superou desafios extraordinários e conquistou a primeira medalha olímpica da história do país, ao alcançar o bronze na sua categoria.

“Fiz isto pelo meu país porque merecemos”.

Afirmou emocionado. A conquista foi recebida com júbilo tanto em Cabo Verde como na diáspora, sendo celebrada como um marco para o desporto nacional. Este feito serviu para elevar o nome do arquipélago a nível mundial e vai claramente inspirar uma nova geração de jovens atletas a perseguirem os seus sonhos, independentemente dos desafios.

Argélia

Outro momento histórico foi protagonizado pela ginasta argelina, Kaylia Nemour que conquistou a primeira medalha africana em ginástica. Nemour brilhou na final ao apresentar uma performance impecável, vestindo um fato branco com lantejoulas prateadas que simbolizavam a lua, uma referência ao emblema nacional do seu país.

Esta conquista colocou a Argélia em destaque r reforçou a diversidade de talentos que o continente africano tem para oferecer em modalidades frequentemente dominadas por outras regiões.

No geral, os atletas africanos arrecadaram 39 medalhas, por atletas representando 12 nações africanas, os resultados superaram Tóquio 2020 que teve 37 medalhas, mas ficaram aquém do recorde alcançado no Rio de Janeiro em 2016, com um total de 45 medalhas.

No entanto, se incluirmos a medalha obtida pela atleta Cindy Winner Djankeu Ngamba, dos Camarões, que competiu pela Equipe Olímpica dos Refugiados, África na verdade conquistou 40 medalhas nestes Jogos, um feito notável que sublinha a importância da diáspora africana no desporto mundial.

Quénia

O Quénia foi o país africano mais bem-sucedido, , arrecadando um total de 11 medalhas, das quais 4 de Ouro, 2 de Prata e 5 de Bronze. O país manteve a sua supremacia no atletismo, destacando-se como a nação africana mais bem-sucedida em Paris 2024.

Este desempenho colectivo reflectiu o crescente investimento de alguns países africanos no desenvolvimento desportivo, apesar dos desafios económicos e infra-estruturais precárias enfrentados por muitos deles.

Controvérsias

No entanto, os Jogos Olímpicos de Paris não ficaram isentos de controvérsias. A cerimónia de abertura, que havia sido anunciada como uma celebração democrática e inclusiva, gerou críticas generalizadas. Muitos participantes e espectadores expressaram desapontamento, afirmando que as promessas de inclusão não foram cumpridas.

Este incidente lançou uma sombra sobre o evento, levantando questões sobre a verdadeira representação e equidade no desporto Mundial. Mas apesar destas críticas, os Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram um momento de orgulho e celebração para o continente africano.

As conquistas dos seus atletas provaram que, com determinação e apoio adequado, os países africanos podem superar todos os desafios e competir e brilhar no maior palco desportivo do mundo. Este espírito de superação continuará a inspirar futuras gerações, enquanto o continente trabalha para fortalecer as suas infra-estruturas desportivas e oferecer mais oportunidades para os seus jovens talentos.

 

Donald Trump Reeleito


Imagem © 2024 Charly Triballeau via Getty Images (20241231) 2024 Um Ano Que Nos Trouxe Muitos DesafiosNo dia 31 de Outubro de 2024, Donald Trump foi reeleito presidente dos Estados Unidos, marcando o regresso da extrema-direita ao poder. Com 279 votos no Colégio Eleitoral, ultrapassando os 270 necessários para a vitória, Trump conseguiu retomar o cargo que havia ocupado entre 2017 e 2021, num movimento político que dividiu opiniões dentro e fora dos Estados Unidos.

A sua campanha foi marcada por retórica populista e promessas de restaurar a “grandeza” americana, apelando a um segmento significativo do eleitorado que se sente marginalizado pelas mudanças sociais e económicas das últimas décadas.

Trump voltou a dar prioridade a temas como a imigração, segurança nacional e políticas proteccionistas, com discursos que polarizaram ainda mais a sociedade americana. A sua vitória foi interpretada por muitos analistas como um reflexo de divisões profundas na política e cultura dos Estados Unidos da América.

Internacionalmente, a reeleição de Trump gerou apreensão. Muitos líderes mundiais expressaram preocupações sobre as suas posições controversas em temas como alterações climáticas, comércio mundial e alianças estratégicas.

Durante o seu primeiro mandato, Trump retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris, minou instituições multilaterais como as Nações Unidas e fortaleceu laços com regimes autoritários, ao mesmo tempo que antagonizava aliados históricos. A possibilidade de um regresso a estas políticas trouxe incertezas sobre o futuro da estabilidade mundial.

E África?

O impacto da vitória de Trump foi sentido de forma particular em regiões como África e América Latina, onde as políticas americanas têm frequentemente consequências directas. Durante o seu discurso de vitória, Trump reiterou a sua intenção de “reavaliar” os acordos comerciais e de assistência internacional, ameaçando cortar apoios a países que não alinhem com os interesses dos EUA.

Este tipo de abordagem foi amplamente criticado por especialistas em diplomacia, que alertaram para os riscos de um maior isolamento americano e de tensões crescentes no mundo, forçando os EUA a enfrentarem desafios extraordinários.

Obviamente que alguns episódios controversos envolvendo Donald Trump e o continente africano, durante o seu primeiro mandato, deixam o continente preocupado.

Numa ocasião, Donald Trump referiu-se ao sistema de saúde da “Nâmbia”, em vez de pronunciar “Namíbia”, durante um discurso nas NU e, meses mais tarde, descreveu o Haiti e outros países africanos como “países de merda” durante uma reunião à porta fechada, provocando um protesto internacional.

A reeleição de Trump também reabriu o debate sobre o papel da desinformação nas eleições democráticas. Relatórios indicaram uma proliferação de notícias falsas e campanhas de manipulação durante o processo eleitoral, reacendendo discussões sobre os desafios da regulamentação das plataformas digitais e a integridade das democracias modernas.

Com o seu regresso ao poder, Donald Trump reafirmou-se como uma figura polarizadora, cuja liderança promete moldar não apenas o futuro dos EUA, mas também o equilíbrio geopolítico mundial nos próximos anos. O mundo observará de perto os desdobramentos deste novo mandato, enquanto a sociedade americana lida com as divisões internas que a vitória de Trump expôs.

 

Nova Pandemia?


Imagem © Moise Kasereka (20241024) Mpox Mais De 1000 Mortes Em África Este AnoOutra das “boas novas” de 2024, é o risco de uma nova pandemia no horizonte. A OMS declarou o estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), devido a um surto de Mpox, com uma nova estirpe letal, a “clado 1b”, a espalhar-se rapidamente na República Democrática do Congo (RDC) e em países vizinhos.

Só este ano, já se registaram mais 400% de casos confirmados de Mpox, do que em todo o ano de 2023. O surto já tem características de pandemia, tendo já extravasado o continente africano, com mais de 99.176 casos reportados e quase 1.500 mortes, em 116 países, só este ano e a sua contenção está-se a apresentar como um conjunto de desafios, aparentemente intransponiveis.

Neste momento, fora de África, 80% dos casos reportados foram, nos Estados Unidos da América: 33.191, no Brasil: 11.212, em Espanha: 8.084, em França: 4.272, na Colômbia: 4.249, no México: 4.124, no Reino Unido: 3.952, na Alemanha: 3.857 e no Peru: 3.875. No total, foram reportados casos, em 116 países, incluindo também, de forma residual, na Ásia.

Problemas em Moçambique


Imagem © 2024 Luisa Nhantumbo (20241213) Moçambique Mano Shottas Morre Em DirectoNeste final de 2024, Moçambique atravessa um dos períodos mais turbulentos da sua história recente, marcado por violência, tensões fronteiriças e clamor por justiça. O panorama político e social do país tornou-se uma fonte de desafios e de preocupações, tanto para os cidadãos como para a comunidade internacional.

Os problemas começaram após as eleições presidenciais, realizadas em Outubro. Os protestos, têm sido convocados pelo candidato Venâncio Mondlane que diz que ganhou as eleições de 9 de Outubro, enquanto a Comissão Nacional de Eleições dá a vitória ao candidato da FRELIMO, Daniel Chapo, com 65,17% dos votos, foi contestado pela oposição e por vários sectores da sociedade civil.

Estas alegações desencadearam protestos em várias partes do país, resultando manifestações massivas, com uma resposta de repressões violentas por parte das forças policiais. Até 26 de Dezembro, pelo menos 252 pessoas morreram nos protestos. A maioria dessas mortes ocorreu em confrontos directos, com denúncias de uso excessivo de força por parte da polícia.

A Morte em Directo

A tragédia ganhou maior visibilidade com a morte de Mano Shottas, um jovem activista moçambicano que foi baleado enquanto transmitia em directo no Facebook os protestos na fronteira entre Moçambique e África do Sul. As suas últimas palavras:

“Levei tiro, estou a morrer…”

tornaram-se virais, simbolizando a brutalidade da repressão e ampliando a revolta popular. A morte de Shottas foi amplamente condenada por líderes comunitários e pela sociedade civil, tornando-se um catalisador para manifestações ainda maiores.

A comunidade internacional apelou a uma resolução pacífica da crise. No entanto, as respostas do governo moçambicano foram consideradas insuficientes, com medidas repressivas em vez de diálogo e reformas. O clima de instabilidade política e social levantou dúvidas sobre a capacidade do país de assegurar a paz e a democracia no futuro próximo, aproximando o país de uma guerra civil.

 

Conclusão


2024 ficará marcado como um ano de desafios profundos e momentos de superação. Os desastres climáticos e as crises políticas sublinharam a fragilidade das nossas estruturas, enquanto as conquistas desportivas e culturais trouxeram esperança e inspiração. As lições deste ano reforçam a necessidade de cooperação global, acções climáticas urgentes e a valorização das histórias que unem os povos.

Enquanto 2025 se aproxima, o mundo deve enfrentar o futuro com determinação renovada, aprendendo com as experiências de 2024.

 


O que achas deste ano de 2024 que já passou? Será que vamos conseguir superar os desafios que ele nos deixou no ano de 2025 que está à porta? Queremos saber a tua opinião, não hesites em comentar e se gostaste do artigo partilha e dá um “like/gosto”.

 

Imagem: © 2024 Francisco Lopes-Santos
Francisco Lopes-Santos

Atleta olímpico, tem um Doutoramento em Antropologia da Arte e dois Mestrados um em Treino de Alto Rendimento e outro em Belas Artes. Escritor prolifero, já publicou vários livros de Poesia e de Ficção, além de vários ensaios e artigos científicos.

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Francisco Lopes-Santos
Francisco Lopes-Santoshttp://xesko.webs.com
Atleta olímpico, tem um Doutoramento em Antropologia da Arte e dois Mestrados um em Treino de Alto Rendimento e outro em Belas Artes. Escritor prolifero, já publicou vários livros de Poesia e de Ficção, além de vários ensaios e artigos científicos.
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